Acompanhe as mobilizações no Rio Grande do Sul nesse 15M, dia nacional de luta contra a reforma da previdência. Diversas categorias cruzaram os braços e foram às ruas protestar contra o ataque do governo golpista de Temer à aposentadoria.
quarta-feira 15 de março de 2017 | Edição do dia
Diversas categorias paralisaram hoje e fizeram ações contra os ataques do governo Temer, em especial a Reforma da Previdência.
Porto Alegre
A greve nacional da educação iniciou forte no estado do RS nesse 15 de Março, segundo Helenir Schürer, presidente do CPERS, "inúmeras escolas que não costumam parar em greve começaram paralisadas. A greve iniciou bem forte no interior e na capital".
Às 10h um importante ato contra a ação de afastar o professor José Luis Morais por parte da direção. A escola Presidente Costa e Silva, conhecida como Ditador Costa e Silva e batizada pelos alunos de Edson Silva, afastou o professor em um verdadeiro ato que lembra a Lei da Mordaça. As dezenas de professores, estudantes e apoiadores exigem a reintegração de Zé.
Em Porto Alegre os professores do município também paralisaram. Para além da reforma da previdência, a categoria protesta também contra o decreto de Marchezan que altera as escalas de trabalho dos educadores. Junto aos professores, distintos setores dos servidores da capital gaúcha também iniciaram a quarta-feira paralisados.
A empresa estatal de transporte público Carris amanheceu com um ato de trabalhadores e ativistas contra a privatização da empresa e os ataques de Marchezan, bem como contra a reforma da previdência.
Caxias do sul
Centenas de trabalhadores de distintas categorias, operários da Marcopolo, Guerra S/A, professores do estado e de escolas privadas, bem como movimentos sociais, encheram a Praça Dante na serra gaúcha em Caxias do Sul. Pela manhã houve uma manifestação e panfletagem em frente à fábrica da Guerra S/A, também em Caxias (http://www.esquerdadiario.com.br/Manifestacao-e-panfletagem-na-metalurgica-Guerra-S-A-em-Caxias-do-Sul).
Região Metropolitana de Porto Alegre
Na região metropolitana da capital, em Canoas, houve paralisação e manifestações em frente a Maxiforja e AGCO, segundo a CUT-RS.
Ainda segundo a central, quatro fábricas de São Leopoldo, a Taurus entre elas, também tiveram trabalhadores de braços cruzados.
Às 18h está marcado um ato contra a reforma da previdência, a reforma trabalhista e o conjunto dos ataques do governo Temer na Esquina Democrática.