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PARALISAÇÃO 15A | Em Contagem-MG, a paralisação atinge a Cidade Industrial

Às 6h da manhã terminou o primeiro ato realizado pelas centrais sindicais em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte, MG.

Flavia ValleProfessora, Minas Gerais

terça-feira 14 de abril de 2015 | 17:00

Às 6h da manhã terminou o primeiro ato realizado pelas centrais sindicais em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte, MG.

Desde as 5h, a entrada da Cidade Industrial na Avenida Cardeal Eugênio Pacelli foi fechada com carros de som, faixas e bandeiras.

O ato se manifestou contra o PL 4330 que regulamenta e amplia a terceirização. O sindicato dos metalúrgicos de Contagem, dirigido pela CUT e CTB, centrais sindicais ligadas ao governo Dilma, estava com uma faixa com os dizeres "abaixo o PL 4330 que regulamenta a terceirização sem limites".

A CSP-Conlutas, contra a terceirização, denunciou o projeto de lei e os ataques de Dilma e o ministro da Fazenda, Joaquim Levy.

Os sindicalistas subiram então para o próximo ato, em frente à Refinaria Gabriel Passos, da Petrobrás em Betim.

Apesar de dizer que quer "lutar" contra o PL 4330, a CUT foi durante toda a década petista a central sindical que assinou embaixo o crescimento do número de terceirizados no país de 4 milhões para 12,7 milhões de trabalhadores, durante os governos de Lula e Dilma do PT. Desorganizou os trabalhadores que queriam se opor à precarização do trabalho e ainda impulsiona o ACE (Acordo Coletivo Especial) a partir do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC junto com a patronal, o que permitiria que os acordos entre os sindicatos e a patronal estivessem acima da CLT. Uma verdadeira vergonha, uma burocracia sindical que junto de Lula e Dilma é a principal responsável pelo aumento do número de mortes operárias nas fábricas de todo o país na década da terceirização petista.

Contra a política da CUT que visa apenas "não aumentar" a terceirização já existente (da qual foi cúmplice) e não luta para acabar com este flagelo sobre a vida dos trabalhadores, é preciso lutar para que todos os trabalhadores sejam efetivados, sem necessidade de concurso público ou outras seleções no caso de empresas públicas.




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