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PARALISAÇÃO 19F | Em Campinas, ato expressivo do dia 19 conta com 500 trabalhadores e jovens

Aconteceu na noite dessa segunda, 19, o ato contra a Reforma da Previdência, parte do dia nacional de mobilização convocado pelas centrais sindicais. A manifestação contou com trabalhadores, aposentados e jovens de diversas regiões da cidade e reuniu 500 pessoas.

segunda-feira 19 de fevereiro de 2018 | Edição do dia

Desde cedo trabalhadores de Campinas mostraram sua disposição de luta e integraram o dia nacional de greves e paralisações contra a Reforma da Previdência, convocado pelas centrais sindicais. Distintas medidas de mobilização foram realizadas na cidade, por professores de algumas escolas da rede pública, trabalhadores da construção civil da obra do Laboratório Sirius, jornalistas da Rede Anhanguera de Comunicação (Correio Popular), que estão com seus salários atrasados há meses, e também por petroleiros da REPLAN, refinaria localizada na região metropolitana de Campinas.

A Reforma da Previdência, que está em tramitação no Congresso e ameaça milhões de trabalhadores de não conseguirem o direito básico de se aposentar após uma vida de trabalho. Ela vem para ser somada à já aprovada Reforma Trabalhista que legaliza a precarização do trabalho e juntas são medidas para que a crise capitalista seja paga pelos trabalhadores.

Em meio a busca do presidente golpista Michel Temer, junto aos políticos representantes das grandes empresas, avançarem contra os direitos trabalhistas e a aposentadoria, o país também vive uma escalada na repressão e uma verdadeira continuidade do golpe institucional. Primeiro alguns juízes, que não foram eleitos por ninguém e recebem mega salários, decidem condenar Lula sem provas para impedir o direito da população de votar em quem quiser, agora Temer avança contra os trabalhadores e a população pobre do Rio de Janeiro, em sua maioria negra, permitindo a Intervenção Federal dos militares. Essa intervenção é uma carta branca ao exército para ocupar o Rio, numa ingerência direta para aumentar a já absurda crise social com mais violência e arbitrariedades. Não atoa a cidade que fez ecoar uma dura crítica social no Carnaval agora será palco e laboratório de tamanho autoritarismo que os golpistas querem expandir a todo o país.

Veja a saudação do professor da rede pública, Danilo Magrão, militante do Movimento Nossa Classe - Educação:

Nesse dia 19, a despeito da traição de centrais sindicais como a Força Sindical, que em Campinas impediu que acontecesse a paralisação dos rodoviários, trabalhadores de diversas categorias demonstraram sua indignação contra a Reforma e todos os ataques que os políticos dessa ordem corrupta querem implementar. Por isso esse é o momento de exigir que das centrais sindicais a construção de uma forte greve geral, contra a Reforma da Previdência e em favor dos direitos democráticos da população, bem como nos somar à população do Rio para exigir o fim da intervenção.




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