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Eleições SINTUSP: "Chapa 2: Nossa Classe" defende Acordo Coletivo sem banco de horas

Declaração da Chapa 2: Nossa Classe que concorre nas eleições do sindicato dos trabalhadores da USP nos dias 27 e 28 de novembro.

sexta-feira 22 de novembro de 2019 | Edição do dia

Por um Acordo Coletivo sem pagar 92 horas!

A Reitoria centralizou o controle de frequência retirando direitos conquistados pela categoria para fazer um rígido controle baseado na CLT num momento em que esta estava sob profundo ataque dos governos golpistas, como vimos com a reforma trabalhista e as inúmeras alterações que seguiram. Além disso, o ponto eletrônico serviu para a Reitoria supostamente resolver a falta de funcionários ocasionada pela não contratação e pelos PIDV´s exigindo o pagamento dos dias de recesso e das pontes de feriado (92 horas só esse ano!), momento em que a maior parte da Universidade está fechada, durante o período letivo quando há grande volume de trabalho. Entretanto, isso aumenta não somente a jornada mas a sobrecarga de trabalho.

O Banco de Horas é o mecanismo que permite a Reitoria aumentar a nossa jornada diária de trabalho. Depois de retirar nossos direitos como servidores da USP, a Reitoria apresentou o Acordo Coletivo como forma de devolvê-los à categoria, mas com a condição de que aceitássemos também o Banco de Horas, ou seja, o aumento da jornada diária para dar conta da falta de funcionários.

A Reitoria também chantageou e dividiu a categoria no 1º Acordo Coletivo, quando disse que só regulamentaria a jornada de trabalho dos funcionários do Hospital Universitário (condição necessária para o funcionamento do hospital) se pudesse impor o Banco de Horas à todos os funcionários da USP. É perfeitamente possível uma regulamentação específica ao hospital, como sempre houve e como passou a existir com o Acordo Coletivo para cada setor específico da USP (embarcações, SVOC, entre outros).

Nós, da Chapa 2, defendemos que a categoria não tenha que compensar essas horas de pontes e recesso e que tenhamos um Acordo Coletivo que garanta as reivindicações e demandas específicas de cada área, mas sem Banco de Horas. Achamos necessário fazer uma grande campanha contra o pagamento dessas horas e para isso chamamos a Chapa 1 a se somar com a gente nessa campanha! Mas para isso é necessário que os companheiros revejam a posição que defenderam em assembleia de apoio ao Banco de Horas, porque não é possível lutar contra o pagamento dessas horas e contra a centralização do ponto eletrônico, apresentando o banco de horas como alternativa ruim porém inevitável ou diretamente reivindicando como uma conquista!

Muita gente já foi penalizada ao final do último Acordo Coletivo no mês passado, tendo desconto de salário por conta do Banco de Horas, e agora a Reitoria aumentou ainda mais as horas a serem pagas. Pelo não pagamento das 92 horas das pontas e recessos, lutemos por um Acordo Coletivo que garanta as reivindicações dos trabalhadores, sem banco de horas.

  •  Para saber o conjunto das ideias defendidas pela Chapa 2, acesse: Chapa 2 Nossa Classe: Em defesa do Sintusp, da educação e dos trabalhadores
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