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Eduardo Bolsonaro defende censura de "questões ideológicas" no ENEM

terça-feira 5 de novembro de 2019 | Edição do dia

Em mais uma de suas pataquadas reacionárias o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) usou seu Twitter para defender a censura no ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio) daquilo que ele chama de "questões ideológicas".

Eduardo que há poucos dias já tinha declarado em entrevista à jornalista Leda Nagle ser favorável à volta de um AI-5 no Brasil caso os processos de radicalização da luta de classes na América Latina atingissem o nosso país, converge também com a comissão montada por seu pai, o presidente Jair Bolsonaro, para censurar questões e textos sobre o período da ditadura militar, fato inédito em 10 anos de aplicação da prova nos moldes atuais.

Eduardo Bolsonaro, que está com a indicação para ser embaixador do Brasil nos Estados Unidos suspensa por vários motivos (crise interna do PSL, falta de votos necessários no Senado...), tenta ser a linha de frente do reacionarismo do governo ao menos nas declarações e na manutenção de um "bolsonarismo duro", sendo o próprio o principal organizador do CPAC (Conservative Political Action Conference), evento considerado o maior do mundo em reunião de distintas alas conservadoras nos Estados Unidos (mas que aqui no Brasil só contou com a ala Olavista, ligada ao presidente Bolsonaro), realizado no mês passado em São Paulo.

Veja mais: Congresso da direita protagoniza show de horrores e busca por reeleição de Bolsonaro

Que os ventos do Chile possam atravessar milhares de kilometros e fronteiras para sacudir o país e colocar em xeque todo esse reacionarismo pois o que a direita mais teme é o calor da luta de classes.




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