Pandemia, Guerra e crise capitalista faz aumentar a distância entre ricos e pobres, surgem milhares de novos pobres e miseráveis para cada novo milionário.
Diego Nunes
Faltando 17 dias para as eleições, governo Bolsonaro coloca Paulo Guedes para dar entrevista para o programa estatal "Voz do Brasil", para afirmar que o país está crescendo, gerando empregos e atraindo investimentos. Não menciona, entretanto, a fome, inflação e desemprego causadas pelas reformas e privatizações e que hoje assolam a população trabalhadora.
Redação
O salário médio de contratação em empregos com carteira assinada diminuiu cerca de 2,82% em relação ao ano passado. Apesar da leve recuperação da economia, isso não se reverte em melhoria de condições para a classe trabalhadora e o povo pobre que sofre com a precarização e as reformas
Rosa Linh
Segundo dados do IBGE, o índice oficial que mede a inflação, o IPCA, registrou queda pelo segundo mês seguido, com 0,36% de queda. Isso significa que os preços estão deixando de crescer. No entanto, isso não se reflete diretamente em uma melhora nas condições de vida da classe trabalhadora, pois o desemprego e a informalidade seguem sendo a realidade de milhões de brasileiros.
Endividamento bate recorde em agosto e passa de 78% para 79% das famílias, a principal causa são as despesas diárias com comida.
Pedro Oliveira
Segundo relatório do Banco Central em 2020 foi registrada uma redução de lucros fruto da pandemia da COVID-19, mas já em 2021 os bancos batem recorde recuperando a baixa do ano anterior e passando a lucrar mais que anos antes da pandemia.
Enquanto isso o Estado ataca os trabalhadores para responder à crise criada pelos grandes bancos e capitalistas, para pagar a dívida. É preciso lutar pelo não pagamento da dívida para que sejam os capitalistas que paguem pela crise.
Isso ocorre em meio a um contexto de ataques à categoria dos petroleiros, com ameaças de privatização e ataques como o não reajustes dos salários e imposição de jornadas de trabalho extenuantes.
Bolsonaro começa a tentar medidas desesperadas com o intuito de melhorar sua situação nas pesquisas eleitorais.
A partir desta segunda-feira (4) passa a valer o reajuste de mais 12,04%, em média, no custo da energia pela Enel no estado de São Paulo. Diante da alta inflação e da ofensiva privatista do governo Bolsonaro, centrão e dos capitalistas contra empresas como a Eletrobrás e a Petrobrás, mais do que nunca é preciso lutar por um sistema energético nacional 100% estatal e gerido pelos trabalhadores e a (...)
No país todo, os petroleiros estão rejeitando em assembleias a proposta absurda de privatização de diversas refinarias da Petrobrás.
Na segunda-feira, 20 de junho, o prefeito de Porto Alegre, o bolsonarista Sebastião Melo (MDB), informou em um evento público no SEST/SENAT, que só em 2022 o setor privado de ônibus receberá 60 milhões de subsídios do cofre público municipal.
Redação Rio Grande do Sul
Por uma Petrobrás 100% estatal controlada pelos trabalhadores petroleiros!
Quem paga o preço pelos combustíveis caros segue sendo a classe trabalhadora e o povo pobre.
Bolsonaro privatizou a preço de banana a Eletrobrás, a serviço dos lucros dos capitalistas, enquanto que as centrais sindicais não organizaram os trabalhadores para barrar esse ataque
Projeto enviado ao Congresso Nacional nesta quinta-feira (09/06) visa desvincular Fundo Social criado em 2010 do regime de partilha de exploração do pré-sal. Além disso, o ministro da Economia Paulo Guedes quer passar ao modelo de "concessão" onde a União leiloa áreas para que as empresas imperialistas extraiam o petróleo com um retorno ao governo muito menor. É a entrega escancarada da riqueza nacional para enriquecer um punhado de (...)
Indústrias de transformação, extrativa e de construção afirmaram sofrer impactos com a guerra na Ucrânia, que aumentou os custos de matérias primas como a energia. Entre a crescente privatização e os impactos da guerra, é necessário lutar por uma Petrobrás e Eletrobrás 100% estatais.
Com 206 votos à favor e 153 contra, PL 4188/21 que permite a tomada e venda de imóveis de famílias endividadas para quitação de crédito é aprovado na Câmara de Deputados.