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LUTA CONTRA O AUMENTO | É preciso tomar as ruas contra o aumento e a repressão!

A atuação da polícia no último ato contra o aumento da passagem, na terça-feira, deixou muito clara a posição do governo em relação à demanda dos manifestantes. Enquanto milhares de jovens e trabalhadores se levantam contra os absurdos R$3,80 nas tarifas dos transportes, Alckmin e Haddad respondem com uma brutal repressão policial.

Flávia ToledoSão Paulo

quinta-feira 14 de janeiro de 2016 | 00:00

Enquanto a população vê o seu salário sendo corroído pelo aumento do custo de vida, em especial o transporte, pelo qual se paga muito caro por condições absolutamente precárias, governador e prefeito gozam de seus privilégios, seus supersalários e benefícios, que recebem justamente pra proteger os interesses dos empresários que lhes financiam, contra a população.

Frente às cenas de guerra que aconteceram na terça-feira e à repressão do ato anterior, nada comentam sobre a justa reivindicação dos jovens e trabalhadores. Alckmin se mantém firme em seu discurso de defesa intransigente da polícia, defendendo que esta siga utilizando o seu aparato militar pra reprimir violentamente a população. O secretário de segurança prometeu manter a mesma estratégia nos próximos atos. Haddad diz nas manchetes dos jornais ter “preocupação”, mas é conivente com a violência policial e se alia ainda mais a Alckmin, ao atribuir a violência aos manifestantes.

Ou seja, fica cada vez mais claro que não é possível ter qualquer confiança nos governos que se utilizam de bombas, cassetetes e balas de borracha apenas para proteger os lucros exorbitantes dos empresários, que nos deixam à mercê de um transporte precário, humilhante e incapaz de nos permitir acessar a cidade. Estes senhores farão de tudo, menos descer das nossas costas de boa vontade.

Devemos responder a tudo isso com ainda mais força! É preciso que um forte movimento tome as ruas da cidade para barrar o aumento e dizer que basta de repressão policial! O direito à livre manifestação deve ser garantido, e com ele os direitos básicos para uma vida digna, como saúde, moradia, educação e transporte de qualidade. Devemos ser milhares gritando em uma só voz: chega de precarização da vida! Contra o aumento e pelo fim da violência policial!

Tomemos as ruas por transporte de qualidade, contra o aumento da tarifa e por um transporte público e gratuito, estatizado e nas mãos dos trabalhadores e usuários. Pelo direito à livre manifestação e contra todo tipo de repressão! Seguimos nas ruas como fizeram os secundaristas em luta pelo seu futuro. Amanhã vai ser maior!




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