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Dória faz demagogia sobre a privatização

Cumprindo agenda eleitoral na região do Brasil, no centro de São Paulo, na manhã desta segunda feira (10), o candidato tucano a governador do Estado de São Paulo João Dória fez um show de demagogia ’’prometendo emprego por meio da privatização de serviços públicos e da desburocratização das licenças para empreendimentos’’.

terça-feira 11 de setembro de 2018 | Edição do dia

Não satisfeito com isso, Dória ainda prometeu abrir mão do seu salário para governador, assim como fazia quando era prefeito de São Paulo.

Seguindo a sua linha privatista, João Dória quer fazer acreditar que a privatização é a melhor solução para os trabalhadores. O que ele não coloca primeiramente é a politica de Estado que o PSDB manteve durante todo tempo em que foi governo que foi sucatear os serviços para justificar a privatização, mas além disso, ele quer fazer acreditar que os patrões não oferecer trabalho precário nestas obras e que num passe de magica o desemprego vai acabar.

Além disso, Dória aproveita da crise política e da questão dos privilégios para poder fazer mais demagogia. Ele diz que vai abrir a mão do seu próprio salário, mas o que Dória não coloca é que ele é um grande empresário que vive da exploração alheia dos trabalhadores e de acordo com grandes empresários através da sua empresa chamada Lide.

Dória continuou o seu discurso demagógico dizendo que ’’[É possível] facilitando e fazendo as aprovações de obras serem mais rápidas. Quanto mais burocracia, mais demorada e mais cara fica a obra e menos rentável ela é, e isso impacta na geração de empregos’’. Além disso ele coloca que ’’O programa de desestatização gera investimento rápidos e efetivos na construção civil, em rodovias, ferrovias, hidrovias e aeroportos’’.

O que João Dória não coloca no seu discurso demagógico para os trabalhadores é que os patrões que investirem nestas obras, vão querem obter um retorno financeiro, ou em outras palavras, o lucro. Todo dinheiro que o Estado deveria investir na educação, saúde, moradia e emprego, vai para o bolso do patrão. Se Dória tivesse vontade política, ele iria implementar mais investimento público nestas obras e não arrumar desculpas para poder privatizar.

Depois disso, João Dória fez uma imensa demagogia dizendo que teve uma infância muito difícil e chegou até rezar com os trabalhadores, dando as mãos para eles. Depois disso, ele foi defender a privatização em visita rápida ao Centro Apoio de Trabalho e Empreendedorismo, na região central da cidade de São Paulo. De acordo com o candidato a governador ’’Não é possível falar sobre meta objetivamente. É possível e devemos falar que temos que gerar mais empregos através de investimento privado em setores produtivos, principalmente na construção cível, e o governo do estado burocratizando, retirando imposto de maneira gradual e responsável’’.

A política de privatização está a serviço de tirar a riqueza da grande maioria da população, para poder concentrar nas mãos dos grandes empresários e banqueiros. João Doria possui um patrimônio de um valor total de 179,7 milhões, entre participação em nove empresas, carros, imóveis e aplicações financeiras. O interesse de João Dória em falar de privatização é porque ele vai lucrar com o dinheiro que tem que ir para educação, saúde, trabalho e transporte.


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