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PARCERIA DORIA-MBL | Dória e MBL trocam cargos e afagos em São Paulo de olho nas eleições de 2018

Enquanto declaram forte apoio a uma possível candidatura à presidência de Dória, membros do grupo de direita MBL ganham cada vez mais espaço dentro da prefeitura de de São Paulo.

segunda-feira 25 de setembro de 2017 | Edição do dia

A gestão Dória na capital paulistana vem distribuindo cargos para o grupo reacionário MBL. A recém contratação aconteceu na regional de Pinheiros (zona oeste) da prefeitura. O novo integrante era assessor parlamentar do vereador reacionário, Fernando Holiday, acusado de caixa 2. O gesto mostra o fortalecimento do grupo de direita na gestão de Dória, que vem se postulando como um dos principais nomes da direita para as candidaturas de 2018.

A incorporação foi feita após o integrante do grupo cobrir uma pichação feita na mansão de Dória por manifestantes, em protesto contra as privatizações na cidade. Uma parte do muro da mansão do tucano foi pichado dia 15 de julho e dizia que “SP não está à venda”.

O novo integrante da prefeitura, Cauê Del Valle, agora passa a tomar questões relacionadas à agenda do gabinete.

Além do cargo na prefeitura da regional de Pinheiros, o MBL já ocupava um cargo na prefeitura da regional da Sé, na supervisão de cultura do órgão. O prefeito regional de Pinheiros, Paulo Mathias corroborou a entrada do membro do MBL, afirmando que “quando você monta um time, tem que contar com dois critérios. O primeiro é a capacidade e, segundo, consonância de ideias”. Vejamos algumas ideias que a gestão Dória tem consonância.

No último domingo, Dória esteve presencialmente prestigiando um evento do grupo do golpista e reacionário Kim Katagari. Em troca, teve garantido mais uma vez o apoio do grupo para uma possível candidatura do prefeito para as eleições presidenciais de 2018. O líder do MBL que apareceu sorridente ao lado de Dória, apoiou Cunha e esteve junto com a Fiesp do pato amarelo para implementar o golpe institucional de 2016. No evento também estava o pastor Marco Feliciano, referente reacionário na retirada dos direitos das mulheres e LGBT e acusado de tentativa de estupro.

Enquanto os políticos de direita e reacionários trocam cargos e afagos cada vez mais intensos como faz Dória com o MBL, as privatizações que retiram direitos dos trabalhadores e pioram os serviços para a população se aprofundam. Eles mantém seus cargos, mansões e fortunas às custas de retirar direitos da população como visto no recém escândalo do racionamento da merenda em SP. Mas nada disso incomoda esses representantes da elite paulista, pois tudo se resolve com cargos e banquetes luxuosos de fazer inveja a Temer.




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