O governo vai entrar com um mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal (STF) para pedir a anulação do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff que tramita no Congresso.
terça-feira 10 de maio de 2016 | Edição do dia
Foto: Valter Campanato/Agência Brasil
Essa é a última tentativa de barrar o processo antes da votação no Senado, marcada para esta quarta-feira, 11. Se o plenário aprovar o afastamento da presidente, quem assume é o vice Michel Temer.
Segundo informações, a tese do recurso é que o então presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) cometeu desvio de finalidade ao aceitar o pedido contra Dilma. Pela argumentação do governo, isso teria viciado o processo.
Os detalhes do recurso serão apresentados pelo advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, em uma entrevista coletiva nesta tarde.
O governo segue tentando até o último momento uma saída por cima contra o golpe, neste caso alimentando ainda mais confiança no arbitro mais decisivo até aqui, o STF golpista, enquanto na luta de classes suas burocracias são responsáveis por frear os trabalhadores pra lutar contra os ajustes e o golpe com seus próprios métodos.
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