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PETROBRAS | Dilma negocia com Serra e oposição a entrega de parte do Presal

quarta-feira 17 de fevereiro de 2016 | 00:00

Em meio à tramitação do PLS555 que prevê um ataque as empresas estatais, o governo Dilma estaria negociando com a oposição a aprovação do PLS131 do Serra que prevê que a Petrobras deixe de ser a operadora exclusiva com 30% dos campos do Pré-sal. Em 2015 o projeto foi duramente criticado pelo PT como sendo entreguista e a votação acabou sendo adiada. Agora, em 2016, nas mãos do governo, como já tem sido noticiado em numerosos jornais, volta a discussão da votação do PLS131, indo a plenário nesta semana ou na próxima.

O governo junto com a oposição trabalham em base a 2 possibilidades, ou aprovar a proposta do Serra, que teve várias reuniões na embaixada dos Estados Unidos na época da votação da lei da partilha do Pré-sal questão que foi alvo das denúncias do Wikileaks, ou uma solução intermediária onde a Petrobras deixasse de ser obrigatoriamente a operadora do Pré-sal e ter uma participação mínima de 30% dos campos, mas que caso a caso o conselho nacional de energia deveria decidir se a Petrobras seria obrigada ou não, dando maior flexibilidade as negociações. Como já foi noticiado pelo jornal Folha de São Paulo, a Shell já soltou nota comemorando esse possível acordo e mostra a reversão absoluta do discurso do PT de anos atrás que falava do pré-sal como o "passaporte ao futuro" e agora negocia a alteração dessa lei para entregar o petróleo ao imperialismo. Ao mesmo tempo que são inúmeras as noticias de tentativas de vendas de ativos da Petrobras.

Leandro Lanfredi, petroleiro do terminal de Campos Elíseos declarou que "é preciso lutar contra todos os ataques ao petróleo nacional e à Petrobras. É preciso derrotar o PLS555 e o PLS131 de José Serra bem como todos os acordos que o governo do PT vem fazendo com a oposição para a entrega das riquezas nacionais e todos os planos de privatização da Petrobras que a Dilma vem levando a cabo. É urgente organização pela base dos petroleiros para barrar esse conjunto de ataques e defender essa que é a maior empresa do país, seja das mãos tucanas, seja das mãos petistas a entrega desses recursos, que poderiam estar à serviço da população para não serem entregues ao imperialismo".




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