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AJUSTE FISCAL | Dilma mantém o aumento na tarifa de energia

sábado 31 de outubro de 2015 | 00:48

Segundo dados lançados pelo EPE (Empresa de Pesquisa Energética), no terceiro trimestre deste ano o consumo de energia recuou 2,7% em relação ao mesmo período de 2014. Nas residências, o recuo no consumo é o maior em dez anos, chegando a 1,9%. O setor industrial foi o que teve maiores retrações, chegando à redução de 11,7% em setores como a siderúrgica. Apesar da redução, o setor da indústria consumiu cerca de 14.025 Gwh dos 37.701 Gwh consumidos ao todo no país.

A EPE entende que tal redução é produto do “agravamento das condições de emprego e renda e o crédito mais restrito”. Outro fator que deve ser somado é o fato de que vem sendo aplicada ao longo do ano “bandeira vermelha” às tarifas de energia, o que significa aumentos na tarifa que chegaram a R$5,50 para cada 100 kWh em alguns meses. Esse aumento na tarifação tem contribuído igualmente para a redução do consumo.

Apesar dessa redução do consumo, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) já anunciou que haverá novamente bandeira vermelha para o mês de novembro, com aumento no valor de R$4,50 para cara 100 kWh consumidos. Com essa medida, vê-se um agravamento na condição de vida principalmente da população pobre e trabalhadora, que irá receber a conta de energia mais cara mês que vêm mesmo economizando no consumo, além do fato de que esse aumento na energia se reverte em inflação, em aumento dos preços dos produtos no mercado.

Esse aumento no preço da tarifa de energia é expressão de que, não só que a crise econômica está atingindo a própria produção de energia, mas principalmente que quem o governo Dilma escolheu pra botar pra pagar a conta dessa crise são aqueles que não a geraram: os trabalhadores.




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