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ELEIÇÕES 2016 | Diana Assunção realiza roda de conversa e vídeo com mulheres

Dezenas de mulheres, trabalhadoras e estudantes, se reuniram no sábado, dia 27, no vão livre do MASP, para debater a luta das mulheres com Diana Assunção, candidata do MRT (Movimento Revolucionário de Trabalhadores), à vereadora em São Paulo pelo PSOL. Diana apresentou a importância da luta das mulheres na “primavera feminista” de 2015 aliada a luta contra o capitalismo.

quinta-feira 1º de setembro de 2016 | Edição do dia

A luta pela legalização do aborto, contra a violência doméstica e o feminicídio e a precarização do trabalho – que atinge principalmente mulheres, sobretudo negras- foi discutido mostrando a importância de um programa para as mulheres e para os negros. Diversos depoimentos foram dados unindo a necessidade de uma candidatura anticapitalista que responda a luta contra as pressões.

Diana Assunção, trabalhadora da USP, diretora do Sintusp também integra a Secretaria de mulheres do Sintusp. A experiência na secretaria de mulheres foi citada para mostrar a importância de se discutir a dupla (ou até tripla) jornada das mulheres, a importância da luta por creches para a mãe trabalhadora ou estudante e como combater o assédio moral e sexual nos locais de trabalho, no transporte e em casa.

Silvana Araújo, trabalhadora terceirizada e liderança das greves de terceirizadas da USP deixou seu depoimento “ A gente que trabalha terceirizado, precarizado, a gente é muito humilhado, a gente sofre muito e não é em todo canto que a gente conhece uma mulher que tem uma força pra lutar junto com os terceirizados. Eu trabalhei na Dima e depois na União que teve todos os problemas, ficamos sem salários, e quem estava lá: a Diana ajudando a gente! Uma mulher que tem essa força de lutar junto com os trabalhadores! Isso me marcou muito! A Diana fez um livro e me pediu um depoimento, que é a Precarização tem rosto de mulher. E a gente saiu pra além da USP. Porque quando as meninas do metrô terceirizada está sofrendo, a gente vem pro lado de cá também, lutar com o pessoal também. Ela não ficou só na USP, foi pra além da USP e ela não luta apenas pelos terceirizados ela luta pra qualquer trabalhador que estiver precisando, a gente se junta e vamos lá pra lutar, porque a gente sabe o sofrimento de cada pessoa pra ganhar o pão de cada dia, e a gente sabe o capitalismo como é que está, a gente sabe o patrão como é que é, a exploração como é que é. Eu sou uma voz anticapitalista e eu vou ajudar a campanha da Diana. Por que é uma força que vai ajudar as mulheres e não vai se esconder atrás de uma mesa, ela vai ajudar a todas as mulheres, aos homens, a todas as LGBTs, a todos os negros. Não ela só, mas com a força da gente. A gente tem que lutar junto pra mudar essa sociedade!”

Ao final foi gravado um vídeo com diversas mulheres que é possível assistir aqui: https://www.facebook.com/DianaAssuncaoED/videos/1404059209610787/




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