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DESEMPREGO | Desemprego na juventude é de quase 30% em função das políticas de Bolsonaro

Em dados divulgados pelo IBGE, o desemprego entre jovens atingiu uma taxa de 27,3% no primeiro trimestre deste ano, números alarmantes para uma juventude que vê as
universidades também sendo atacadas e que escancara a falácia das promessas de governo de Jair Bolsonaro que disse que criaria novos postos de trabalho.

quinta-feira 16 de maio de 2019 | Edição do dia

Foto: CUT

Em dados divulgados pelo IBGE, o desemprego entre jovens atingiu uma taxa de 27,3% no primeiro trimestre deste ano, números alarmantes para uma juventude que vê as universidades também sendo atacadas e que escancara a falácia das promessas de governo de Jair Bolsonaro que disse que criaria novos postos de trabalho.

O primeiro trimestre do ano fechou com uma alta de 2,1% de desemprego entre jovens de 18 a 24 anos em relação ao trimestre anterior, além disso, houve também uma alta no desemprego em geral, que atingiu a margem de 12,7%, 14 estados também fecharam o período com altas.

Além de estarem desempregados, os jovens tiveram que lidar essa semana com o anúncio de um corte de 30% do orçamento das universidades federais, o que na prática inviabiliza o funcionamento de muitas dessas instituições, se Bolsonaro dizia que teríamos que escolher entre nossos direitos ou vaga de trabalho, já no começo de seu governo fica bem claro que seu objetivo é retirar ambas as coisas.

O anúncio do corte veio também com uma chantagem: Weintraub “tranquiliza” os estudantes dizendo que o congenticiamento será revertido caso a Reforma da Previdência passe. Em meio a isso, os estudantes saíram às ruas neste 15 de maio deixando claro que não querem escolher entre estudar ou ter aposentadoria.

A verdade é que em meio a uma profunda crise econômica que já passa de uma década, o governo ataca de todos os lados os trabalhadores e o povo pobre para garantir que a burguesia siga lucrando, por isso se coloca tão forte nesse momento a necessidade de levantar um programa de redução da jornada de trabalho sem redução salarial, abrindo milhares de novos postos de trabalho e diminuindo de fato o desemprego que assola principalmente a juventude.

Apesar da grande lua de mel que as direções estudantis e sindicais firmaram com o governo nos primeiros meses do ano, ontem se escancarou nas ruas que não é isso que a massa da juventude está disposta a dar ao governo reacionário e anti-ciência que está no poder.

A juventude mostrou ontem que tem potencial de luta, e por isso é necessário a continuidade da mobilização, desmascarando ainda mais como o nosso futuro está sendo usado como barganha para passar o principal ataque de Bolsonaro que é a Reforma da Previdência, que se aprovada fará com que morramos sem direito à aposentadoria.

Ver também: A juventude precisa assumir a luta contra a reforma da previdência




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