×

DESEMPREGO | Desemprego aumenta no Brasil e chega a 6,2% em março

terça-feira 28 de abril de 2015 | 22:30

A taxa de desemprego no Brasil aumentou em março até 6,2%, uma alta de 0,3% em comparação com o mês anterior, segundo informou hoje o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O desemprego em março de 2015 superou em 1,2% a taxa do mesmo mês do ano passado e igualou os números de 2012 para o período.

Em termos anualizados, em 2015 a taxa de desemprego aumentou nos três meses registrados até agora.

De acordo com o IBGE, o contingente de desempregados nas regiões metropolitanas de referência aumentou em 280.000 pessoas em relação a março do ano passado, e se manteve estável em comparação com fevereiro de 2015.

Os números se referem a uma estatística antiga usada pelo IBGE que toma como referência a seis regiões metropolitanas: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife e Porto Alegre.

O IBGE já começou a publicar também a estatística do novo cálculo oficial, que substituirá o atual e leva em conta as recomendações da Organização Internacional do Trabalho (OIT).

Análise

Nas principais capitais do país, o desemprego continua a subir em números sensíveis, tendo destaque as demissões na indústria, e tende a piorar ainda mais, com o aumento da terceirização sendo defendida também nas atividades fins através do PL4330, precarizando ainda mais os postos de trabalho, demitindo trabalhadores efetivos e atacando direitos historicamente conquistados.

Já o salário do trabalhador e trabalhadora passa a diminuir, sobretudo, nos setores mais precarizados da classe, mas também, rebaixando o salário de forma geral para todos os trabalhadores.

Para além da inflação e do desemprego, dos aumentos das taxas de água e luz, os ataques aos direitos trabalhistas promovidos pelo governo Dilma e apoiados pelos demais partidos da ordem nas diferentes esferas, além dos cortes nos gastos sociais, reduzem ainda mais a qualidade de vida do trabalhador, aumentando sua exploração, mas garantindo os lucros da patronal sempre exorbitantes.

É preciso se organizar desde os locais de trabalho, contra os ataques preparados pelos governos e a patronal, formando comitês por fábricas, escolas, hospitais e etc, unindo toda a classe trabalhadora, efetiva e terceirizada, numa luta única pela efetivação dos terceirizados sem concurso público, pelo aumento do salário conforme a inflação, contra o ajuste fiscal, em defesa do emprego.

EFE/ED




Comentários

Deixar Comentário


Destacados del día

Últimas noticias