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PERSEGUIÇÃO A MINORIAS ÉTNICAS | Del Caño: “Viajamos a Esquel para denunciar a repressão ao povo mapuche”

O dirigente da Frente de Esquerda (Frente de Izquierda, FIT) Nicolas del Caño estará presente esta tarde na região de Esquel, província de Chubut junto a uma delegação de representantes dos direitos humanos.

sexta-feira 13 de janeiro de 2017 | Edição do dia

Em declarações à imprensa, Del Caño informou que “viajamos para acompanhar as ações que estão sendo promovidas em repúdio à selvagem repressão que vive o povo mapuche, que resiste contra a política que beneficia aos grandes latifundiários, e luta por recuperar o território do qual se apropriou impunemente a multinacional Beneton”.

A respeito, Del Caño denunciou que “tanto o governo nacional como o municipal são responsáveis pela situação cada vez mais preocupante que vive a comunidade de Esquel, que só recebeu como resposta a suas reivindicações duas violentas repressões por parte da Guarda Nacional e da Polícia local, com um saldo de feridos e detidos, os quais também visitaremos na jornada de hoje”.

Del Caño informou que a chegada da delegação, integrada por Nora Cortiñas, Maria del Carmem Verdú (Correpi), PabloPimentel (APDH-La Matanza), Margarita Cruz (Associação de ex Detidos Desaparecidos), entre outros, “além disso se enquadra também na luta da comunidade de El Bosón para impedir o megaprojeto imobiliário do magnata Lewis, outro amigo do presidente Macri, na província do Rio Negro. ”

Neste sentido, o dirigente da esquerda destacou finalmente que “a viagem desta delegação tem um objetivo em mente: dar uma clara mensagem de apoio aqueles que resistem a política repressiva do Governo nacional e os provinciais e oferecer toda a nossa solidariedade a esta valente luta contra a devastação dos territórios por parte dos cúmplices estrangeiros dos gestores do governo, encabeçados por Mauricio Macri, Mario Das Neves e Alberto Weretilneck, junto dos governantes locais, que coincidem ao descarregar todo seu arsenal repressivo contra aqueles que lutam por seus direitos mais essenciais”.

Tradução: Yuri Marcolino Angelo




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