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28 de Junho comemoramos 50 anos da Revolta de Stonewall, quando mulheres negras, latinas e transsexuais levantaram a cabeça e os punhos e lideraram dias e noites de Revolta contra a policia de Nova Iorque e contra toda forma de repressão e discriminação, ecoando seu grito por todo o mundo afora.

sexta-feira 28 de junho de 2019 | Edição do dia

Por isso, o Esquerda Diário assim como a rede internacional de diários que fazemos parte, elaboramos artigos inéditos para recuperar este legado combativo e inspirador para ajudar na nossa organização contra a extrema direita e a crise internacional do capitalismo, pela libertação sexual e livre construção da identidade de gênero!

Veja a declaração das agrupações Pão e Rosas e da Juventude Faísca: Confiar em nossas próprias forças pra derrotar Bolsonaro, a reforma da previdência e os ataques aos LGBT

Confira todos os mais 30 artigos aqui.

EM DEFESA DO LEGADO COMBATIVO DE STONEWALL

Os primeiros artigos deste dossiê são em defesa da recuperação integra da moral e legado da Revolta da liberdade do desejo, recuperando o incrível trabalho de um homem trans desenhista, Mike Funk, que contou o surgimento do movimento LGBT em HQ.

Denunciamos a tentativa de deturpação da memória de StoneWall no recente apoio de Donald Trump, com o artigo "Nenhum orgulho LGBT por Trump comemorar o nosso mês", assim como não aceitamos a desculpa da policia de Nova York pela repressão de StoneWall com um artigo de Tatiana Cozzarelli, direto do Left Voice nos EUA e outro de Virgínia Guitzel aqui do Brasil. Assim como denunciamos as tentativas de Hollywood na critica "StoneWall sob as lentes envergonhadas Hollywoodianas?".

Trazemos em português textos que contextualizam a Revolta de StoneWall como o artigo "Stonewall: por trás do ascenso revolucionário e as épocas de reação". Assim como contamos a história de pessoas que fizeram seus nomes conhecidos como Marsha P. Johnson: a mãe travesti e Sylvia Rivera.

E não podíamos deixar de ressaltar a perspectiva lésbica em StoneWall, em "A noite em que as sapatão também tomaram o poder".

TEORIA: AS POLÊMICAS E VISÕES DIVERGENTES DENTRO DA LUTA PELA LIBERAÇÃO SEXUAL

Nesta segunda parte do Dossiê, buscamos apontar as descendências dentro do movimento pela libertação sexual, buscando aprofundar os distintos horizontes propostos em diferentes momentos históricos, para armar as novas gerações de lutadores numa perspectiva crítica até hoje.

Começamos com uma interessante reflexão direto da Bolivia, de Dalila Fabreger, em "O pós modernismo, o queer e outras reflexões adentro do discurso capitalista".

Depois encontramos textos críticos do Estado Espanhol, de Roberto Jarra, aonde questiona se "A diversidade sexual pode ser revolucionária" e a continua aqui. E também do Estado Espanhol publicamos o primeiro artigo sobre "Movimento Queer e a luta de classes (Parte 1)".

Publicamos este artigo de Virgínia Guitzel do Movimento Revolucionário de Trabalhadores: "Trotsky e a Teoria Permanentista da Revolução como saída revolucionária para as demandas democráticas".

Buscando retomar o histórico da luta pela diversidade sexual, recuperamos a luta LGBT inglesa com "Pride: lésbicas e gays em apoio aos mineiros". Nos EUA com "Harvey Milk, orgulho domesticado?", "Monique Wittig e uma crítica à heteronormatividade" e LGBTI e auto-defesa: uma lição dos Panteras dos 70 e da Argentina com "Néstor Perlongher: sexo e revolução de uma pena barrosa".

E neste próximo domingo, dia 30, terminaremos este Dossiê com 3 artigos inéditos no Ideias de Esquerda, o suplemento teórico do Esquerda Diário. Recuperando o legado revolucionário russo que foram os "Pioneiros na luta pela emancipação: a revolução russa e a homossexualidade" e "A homossexualidade no país dos soviets". Ambos artigos que reforçam a denúncia do "O stalinismo e sua pesada herança homofóbica". E também publicaremos um artigo escrito para uma coletânea inglesa de Marxism and Transgender: "Crise capitalista e transfobia estrutural: a urgência de retomar a continuidade revolucionaria marxista para lutar pela emancipação humana e a liberdade sexual".

MÊS DA DIVERSIDADE: A VIDA LGBT É UMA POTENTE DENÚNCIA DA MISÉRIA CAPITALISTA

Nesta terceira sessão deste Dossiê selecionamos importantes textos que relacionam a repressão sexual com a exploração capitalista como "A sexualidade no trabalho: O desejo em disputa (parte I)" e "O trabalho e as restrições à sexualidade".

Trazemos debates atuais do mês da Diversidade Sexual, com um artigo em dialogo com a "Frente Parlamentar pelos LGBTQI+: um debate sobre como lutar contra a extrema direita". Um brutal caso de transfeminicídio: Rosinha do Beco: um assassinato que retrata a negação da velhice a população trans, as denúncias da igreja "Em Pleno Mês do Orgulho: Vaticano se lança contra o direito a identidade de gênero".

Também demonstramos o ódio a Diversidade Sexual em números através dos dados apresentados pela ILGA - Associação Internacional de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Trans e Intersexos.

Relembramos importantes figuras do movimento LGBT "Morre João Nery, o homem trans que enfrentou a ditadura e desafiou a cisnormatividade".

E distintas denúncias capitalistas escritas em corpos não-cisgêneros ou heterossexuais com os artigos "A prostituição na vida das travestis e mulheres transexuais - Parte I". "Vamos falar sobre o tesão com travestis?". "Roleta Russa: A vida dos LGBT no capitalismo".

E dois artigos que relembram os sombrios tempos da ditadura militar e a continuada repressão sexual em tempos de democracia burguesa. Em "A repressão sexual e identitária: da ditadura militar à democracia– Parte I" e A repressão sexual e identitária: da ditadura militar à democracia– Parte II.




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