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Crônica sobre a atuação das UPP’s nas favelas cariocas

quinta-feira 26 de março de 2015 | 02:35

Faz tempo que a polícia militar deixou de exercer seu papel de proteger,para realizar o trabalho de execução da classe trabalhadora nas favelas. Na verdade , me questiono se a polícia alguma vez serviu para proteger ou se a todo momento só foi o braço armado do Estado para resguardar a burguesia. A impunidade está ao lado deles,enquanto isso mais gritos são silenciados,mais sorrisos são apagados,mais e mais tiros são alvejados. Por cortesia ? Cai um , Amarildo Souza ; Cai dois , Claudia Silva ; Cai três ; DG ; Cai quatro , Vitor Luiz ; Cai cinco Rafael de Souza ; Cai seis , Haissa Vargas ; Cai sete , Mateus Alves ; Cai oito , Alysson Fernandes ; Cai nove , Jonathan de Oliveira ; Cai dez , Lucas Canuto ; Cai onze , Edimilson da Conceição ; É tão pouca a desgraça ? Onze vidas foram tiradas. O dever da polícia é manter uma falsa ordem,mesmo que seja com o terror,para um ilusório estado de paz. Segurança pra que se nem conseguimos sobreviver ? A favela suporta a onze,doze,treze tiros e cai mais um,dois,três e continuam a cair,pela tal resistência. E se fosse sem ela ? Salve a resistência deste povo pobre marginalizado! Nego esta "segurança" que elimina e não remedia,nego está política que vai ao raso,enquanto nos afogamos no fundo. Um gole de ar,por favor,eu tenho direito meu senhor! Como acreditar na preciosidade da vida,se esta se tornou tão banal ? Como crer que só Deus pode tirar o que nos dá,se onze vidas já foram tomadas ? Quem merece ? Mas já chega o carnaval e "todo mundo esquece",chega a sexta e é dia de cerveja e o domingo vem logo atrás com futebol,junto com a alienação da televisão. E quando a semana começa é tanta indiferença,é tanto desgosto,pena que a minha nunca termina e a sua nunca começa.




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