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RIO DE JANEIRO | Crise no Rio de Janeiro: Olimpíadas e o descaso com os servidores.

Dornelles, até o momento Governador do Rio de Janeiro (o mesmo que tem uma denuncia de receber R$ 9 Milhões de reais 2009), declarou que toda verba da União destinada a "ajudar" o Rio de Janeiro não será para pagar a segunda metade do salário dos servidores, mas sim para concluir as obras de mobilidade das Olimpíadas e colocar mais policiamento nas ruas.

Rodrigo Leon@RodHeel

terça-feira 21 de junho de 2016 | Edição do dia

Essas medidas colocam o cenário de "calamidade publica" em cheque, pois indicam onde e como o dinheiro é gasto: da mão dos empresários e de empreiteiras que superfaturam com o dinheiro publico, seja no financiamento da violência policial nas favelas, seja em obras com valores colossais de dinheiro que não se concretizam nunca.

A política de Dornelles é o reflexo de um governo golpista como o de Temer em nível estadual, angariando grandes cortes contra a classe trabalhara de forma rápida, utilizando empréstimos para o pagamento da dívida publica (ou apenas o juros desta). Mas vale lembrar como colocado no texto de Simone Ishibashi e Desirée Carvalho:

"A dívida do estado do Rio já alcançou algo em torno a R$19 bilhões. Uma dívida que foi criada por uma política de favorecimento às grandes empresas, desvios de verbas pelos políticos, obras superfaturadas, pagamento de juros do superávit primário. A dívida pública é a primeira coisa a ser paga nos orçamentos dos estados, municípios, com transferência de parte de seu orçamento diretamente para a União, que enriquece os bancos que detém os títulos desta dívida. Este meio de enriquecimento é tido como legítimo por toda a casta política, legislativo, executivo e judiciário, para garantir o seu pagamento. São medidas completamente alheias aos trabalhadores e ao povo. Mas agora são justamente esses que Dornelles-Temer querem que arquem com as contas.".

Tanto no Rio de Janeiro, como no restante dos estados do Brasil temos um cenário político que há muito tempo (há décadas) não vai de encontro aos interesses dos trabalhadores mas sim dos empresários, seja por concessões ou por negociatas. Que os trabalhadores se levantem, seguindo o exemplo da França, contra o governo Temer golpista e pelo não pagamento da dívida publica. Os trabalhadores não tem que pagar por uma crise que eles não criaram.




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