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ARARAQUARA | Crise Hídrica em Araraquara. Zona norte sem água, bairro Selmi Dei 8 dias sem água

sexta-feira 21 de outubro de 2016 | Edição do dia

A crise hídrica na cidade de Araraquara toma novos capítulos e os bairros afetados pelo desemprego agora passam por falta de água. A falta de água atrapalha os serviços públicos de Educação aonde a Escola Municipal Maria Enaura Malavolta teve um dia no período da manhã suas aulas canceladas. A vida em suas atividades mais básicas se torna um sacrifico a simples ação de banho e cozinhar.

Novas denuncias aparecem e a declaração de que a falta da água seja resultado de problemas com os filtros entupidos de areias das bombas da água não convence, pois os bairros mais ricos que ficam próximos a região ainda tem água. Nem a prefeitura fala sobre o assunto e as mídias tradicionais não cobrem a questão. O silencio sobre o porque da diminuição das reservas da água subterrânea indica algo escondido. No bairro Indaia temos 4 dias e o Selmi Dei 8 dias sem nenhuma gota de água.

Plano de emergência para a crise

Muito comum que nesses momentos onde temos uma empresa publica que apresenta problemas os políticos locais colocam a culpa na empresa e não em si mesmos que cuidam das empresas, assim como fizeram com a CTA. O DAAE (Departamento Autônomo de Águas e Esgoto) vem sofrendo pedaladas fiscais pelas prefeituras aonde se pega empréstimos da empresa de águas para quitar suas dividas. Esse dinheiro sai dos investimentos de longo prazo que servem para modernização da empresa, conserto e manutenção da infra-estrutura.

A prefeitura sempre fugirá, falará que não tem água ou que a tarifa da água está cara. Para isso se coloca a necessidade de exigir da prefeitura a abertura do livro caixa e contratos da empresa para descobrimos quem são os grandes usuários da nossa água.

Outro problema é que, assim, como a CTA, o DAAE é roubado como cabide de empregos, cargos comissionados e super-salários para afiliados dos políticos locais. A abertura do livro de contas serve justamente para descobrirmos quem trabalha e quem destrói a empresa e equilibrar as contas da empresa.

Tarifas progressivas para os maiores consumidores como grandes condomínios, clubes, donos de grandes casas.

A prefeitura não diz tudo, como uma zona aonde só tem trabalhador fica sem água? A falta de uma investigação ambiental é um indicio de que a prefeitura não fala algo, e mesmo que faça seus dados não são confiáveis. Uma comissão independente de investigação ambiental se torna necessária para questionarmos a prefeitura.




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