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VIOLÊNCIA POLICIAL | Criança de 11 anos morre vítima da violência policial no RJ

Nenhum trabalhador ao caminho do trabalho quer ser vítima da ação policial, nenhum estudante a caminho da escola quer ser vítima da polícia, muito menos uma criança de onze anos, uma criança de onze anos negra e pobre que deveria ter direito a vida, mas no capitalismo a vida dos negros não vale nada.

sexta-feira 15 de fevereiro de 2019 | Edição do dia

Exatamente meio dia e meia de ontem (14), horário escolar que crianças e jovens estão voltando ou indo para as escolas, exatamente nesse momento começa um tiroteio, a polícia atinge uma criança de apenas onze anos de idade.

A rua Bérgamo estava movimentada nesse horário, pois era horário escolar, tinha jovens e crianças no momento que carros da polícia chegaram armados após atirarem em Jenifer em uma troca de tiros, nessa mesma rua, só se escuta o grito de desespero de uma mãe, mãe negra, pobre e vítima cotidianamente da miséria capitalista, que o Estado tirou a vida de sua filha, sua filha pequena, sua filha, assim gritava a mãe da vítima.

Mais uma vez a polícia cumpre seu papel racista e assassino no cotidiano dos negros e pobres, levando à morte de uma criança pobre e negra, que sofria as piores mazelas do capitalismo, tudo isso legitimado pelo Estado burguês. Moradores das áreas fizeram protesto nas ruas contra a ação policial que tirou a vida de Jenifer. Os trabalhadores e juventude da área estão indignados com tamanha injustiça.

O racismo estrutural no Brasil naturaliza todo esse cotidiano violento que os negros são expostos e legitimam toda ação errada cometida pelas mãos da polícia. Isso nos mostra que o capitalismo nunca vai oferecer uma vida digna ao povo negro, no capitalismo, crianças, jovens e trabalhadores negros e pobres, vão morrer, é disso que o capitalismo se fortalece e desumaniza nossas vidas cotidianamente.

Que toda mortes cometidas pela polícia sejam julgadas a júri popular. Basta de mortes ao povo negro e pobre, basta de naturalizar esse cotidiano violento, merecemos viver uma vida digna em uma sociedade livre de opressões e de classe.




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