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SÃO PAULO | Covas e Doria viram reús por corrupção enquanto planejam SAMPAPREV e cortam da educação

A antiga dupla da prefeitura de São Paulo de Bruno Covas (PSDB), hoje prefeito, e o futuro governador João Doria (PSDB), viraram réus em uma investigação por terem cometido improbidade administrativa com gastos do Carnaval (mau uso de dinheiro público e contratos irregulares, prováveis indícios de corrupção).

sexta-feira 14 de dezembro de 2018 | Edição do dia

Não bastasse serem os principais articuladores da Reforma da Previdência contra os professores e servidores municipais, os tucanos Covas e Doria passam a ser investigados por improbidade administrativa com recursos do Carnaval. Eles teriam também forjado um edital para que o contrato fosse direcionado à empresa Dream Factory.

No Carnaval de 2018, um jovem morreu eletrocutado por um poste mal instalado. A corrupção dessa nova direita contribuiu com a fatalidade. O futuro governador contribuiu com essa tragédia e pode ter desviado recursos públicos nesse esquema.

Além disso, o prefeito Covas avança também no projeto de privatização da educação pública. No orçamento do ano que vem, que deverá ser votado nas próximas semanas pela Câmara Municipal, está previsto o corte de R$ 480 milhões da verba geral destinada ao funcionamento de creches, pré-escolas e unidades de ensino fundamental.

Ainda essa semana, circulou uma carta dos professores que organizaram um movimento contra mudanças na portaria de atribuição de aulas, dos projetos de Informática para o ano de 2019. Isso significa uma deterioração das condições de trabalho e as condições de realização desses projetos da prefeitura, consequentemente pioram os serviços prestados para os estudantes e para o conjunto da população. Em resposta, o movimento desses professores conseguiu que o secretario recuasse parcialmente na medida, no entanto segue significando um retrocesso na formação desses alunos.

Os professores são alvos especiais desses tucanos com essas medidas, cujo projeto privatista acarretará em demissões e cortes de salários. Somado a isso, estão sendo alvo junto aos servidores do SAMPAPREV, uma reforma da previdência municipal, que sangra ainda mais do salário dos trabalhadores para financiar uma aposentadoria miserável.

Frente a esse escândalo de corrupção, corte orçamentário que afeta as escolas, além das estruturas da saúde e dos transportes, querem tirar a aposentadoria dos professores, como se isso fosse o real responsável pela falta de recursos na prefeitura. Mas como podemos ver, esse dinheiro está indo está escoando diretamente para os bolsos dos empresários amigos de Dória e Covas e para si mesmos.

Nesse sentido, a luta da população precisa estar ao lado da luta dos professores e dos servidores que estão exigindo uma mobilização por parte do sindicato SIMPEEM (do clientelismo traidor de Claudio Fonseca), contra o SAMPAPREV, a corrupção via lobby de Doria e Covas, todos os cortes na educação e saúde públicas, e nos serviços que atendem a população.

Se esses governos querem jogar nas costas dos trabalhadores a responsabilidade por essa crise, a luta da população aliada com os trabalhadores, professores e servidores, é a única forma de provar que os responsáveis por ela são os capitalistas com quem Dória e Covas andam fazendo negócios espúrios contra todos nós.




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