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SAÚDE NO RIO | Contra o fechamento de clinicas da família por Crivella, trabalhadores fazem ato no Alemão

Na tarde do dia 03/08, trabalhadores das três clinicas da família existentes no Complexo do Alemão realizaram um ato em repúdio a ameaça de fechamento das unidades pelo prefeito bispo Marcelo Crivella.

sexta-feira 4 de agosto de 2017 | Edição do dia

Neste dia 03/08 aconteceria a reinauguração da vila olímpica Carlos Castilho do complexo do alemão, onde o prefeito e a secretária de esportes Patrícia Amorim discursariam. Ao saberem da presença do prefeito no evento as trabalhadoras e trabalhadores das clínicas organizaram um ato para pressionar pela manutenção do atendimento tão carente na região.

Desde de que assumiu Marcelo Crivella já fechou 11 clinicas da família na zona oeste, deixando um grande segmento precarizado da população em situação ainda pior, pois somasse a isso o fechamento e sucateamento de várias UPAS e hospitais pelo governo Pezão, como o Hospital Universitário Pedro Ernesto da UERJ.

As três clinicas do Alemão têm um total de 30 equipes de trabalho que garantem um atendimento ainda mínimo para a população do local. Além de impedir parte da realização do evento e realizaram um abraço coletivo para chamar atenção para o caso, com o ato o prefeito desistiu de participar com receio de enfrentar os trabalhadores.

O que eles e os moradores querem é o fim da violência da polícia militar para que as escolas possam funcionar e os alunos não sejam mortos e a ampliação da rede de saúde.

Essa postura de fechar as unidades só mostra que Crivella de fato não se preocupa com a população das favelas. A reinauguração seria mais uma medida populista de seu mandato que está a serviço do capital e da igreja da qual é bispo.




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