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METROVIÁRIOS SP | Contra as punições políticas no Metrô de SP! Em defesa da liberdade das manifestações políticas!

Repudiamos as absurdas advertências a dois funcionários do Metrô por terem se colocado contra Bolsonaro e Doria em reunião realizada na categoria. Em defesa do livre direito de expressão dos trabalhadores! Veja nota de repúdio do Sindicato

quinta-feira 18 de outubro de 2018 | Edição do dia

Reproduzimos abaixo nota de repúdio do Sindicato dos Metroviários de SP contra as absurdas advertências a dois funcionários do Metrô de SP por terem se colocado contra o candidato à presidência da República Jair Bolsonaro e o candidato Doria ao governo do Estado de SP em reunião realizada com metroviários (chamada de "setoriais"), e em defesa do livre direito de expressão dos trabalhadores.

O Metrô tenta impedir a liberdade de expressão dos metroviários no intuito de querer intimidar a categoria a se posicionar politicamente, enquanto Bolsonaro faz livremente suas campanhas em espaços públicos, principalmente nos espaços da polícia. Estas punições do Metrô são consequência do bolsonarismo, presente nas candidaturas de Doria e França para o governo de SP. Repudiamos veementemente a atitude da empresa, e chamamos todos os trabalhadores a cercarem de solidariedade Camila e Fajardo e chamamos as outras categorias a se solidarizarem e levantarem uma grande campanha democrática em defesa da retirada das punições políticas que estão acontecendo hoje contra os metroviários como parte do avanço do bolsonarismo, e que o Sindicato organize um grande comitê de luta na categoria contra Bolsonaro para derrotá-lo, derrotar o golpismo e as reformas.

"*NOTA DE REPÚDIO À INGERÊNCIA E CENSURA DO METRÔ ÀS NOSSAS SETORIAIS*
Publicado em 15 de outubro de 2018

O Sindicato repudia veementemente as advertências por escrito para Wagner Fajardo, coordenador-geral do Sindicato, e Camila Lisboa, cipista eleita e Secretária de Imprensa da Fenametro, por conta de seus posicionamentos na setorial do Pátio Itaquera de 8/10, onde um dos pontos debatidos foi a questão eleitoral e os riscos de retrocessos em nosso estado e País. É inadmissível a empresa querer intervir em nosso livre direito de expressão.

Vivemos um momento de amplo debate na sociedade em função das eleições. O Metrô, utilizando-se de artifícios legais e código de conduta não debatido com a categoria e o Sindicato, afronta os princípios democráticos e pune os dirigentes sindicais que expressaram suas opiniões contrárias a Doria e Bolsonaro, num espaço de discussão democrática dos trabalhadores metroviários.

O clima imposto pela empresa, tal como na Ditadura Militar, quer calar os que denunciam os inimigos dos trabalhadores em uma ingerência descabida e, através de prática antissindical, tenta intervir em nossas atividades sindicais que sempre se pautaram pela liberdade de expressão e na defesa dos interesses da categoria.

O Sindicato repudia as práticas antissindicais, defende as liberdades democráticas e exige a anulação imediata das punições."

Nota no site do Sindicato dos Metroviários de SP aqui.

Foto Diego Padgurschi/Folhapress




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