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PRIVATIZAÇÃO | Contra a privatização da Petrobrás e o aumento do gás de cozinha: congelamento dos preços já!

Sob o comando do general Luna e Silva, indicado por Bolsonaro, foi determinado um aumento de 5,9% no preço médio do gás para atender a ganância dos acionistas que querem privatizar a Petrobrás. Quem pagará a conta são os trabalhadores e os mais pobres, por isso lutemos contra a privatização e pelo congelamento dos preços já!

quarta-feira 16 de junho de 2021 | Edição do dia

Ancorada na variação dos preços internacionais do barril de petróleo para favorecer os lucro dos grandes acionistas, a Petrobrás dirigida pelos militares aplicou nessa semana o décimo quinto aumento seguido nos preços do gás de cozinha. Uma política que vai na esteira do projeto de privatização da empresa, ajustando-a para se tornar mais atrativa aos compradores.

Quem paga a conta desse aumento desnecessário e abusivo é evidentemente a massa de trabalhadores e pobres, além dos próprios petroleiros. Luna e Silva, general colocado na presidência da empresa por Bolsonaro, vem cumprindo o que prometeu quando assumiu: garantia de lucros e mais ataques aos trabalhadores, perseguição política, privatização e aumentos nos combustíveis que atingem diretamente no nosso custo de vida.

Essa série de aumentos absurdo se dá ao mesmo tempo em que mais de 400 mil famílias que entraram na linha da pobreza ou extrema pobreza esse ano, em alta da pandemia, estão praticamente sem renda para se alimentar, dado que não têm recebido nem o Bolsa Família nem o auxílio emergencial. O preço da cesta básica alcançou praticamente o mesmo valor do salário mínimo e o desemprego segue em uma alta de 14,7%. Essa combinação de alta dos alimentos, miséria e aumento do gás leva a um cenário onde as famílias são obrigadas a abrir mão de um ou outro, muitas vezes tendo que recorrer a cozinhar com lenha ou carvão vegetal!

Por isso é urgente um plano de emergência que inclua o fim do atrelamento dos preços dos combustíveis ao dólar e o congelamento dos mesmos. As centrais sindicais deveriam se jogar com tudo nessa luta em defesa da população pobre, dos trabalhadores e petroleiros, organizando a unidade de cada uma das lutas moleculares em curso pelo país e uma paralisação nacional contra Bolsonaro, Mourão, os militares e o capital financeiro que faz da nossa fome e miséria sua fonte de sustentação.

Bolsonaro, com Luna e Silva e o STF que autorizou a privatização sem licitação e votação no congresso, avança em uma ofensiva decidida para vender a Petrobrás, favorecendo negociações secretas e vendas criminosas a valores muito abaixo do mercado. Contra a estratégia de canalizar nosso descontentamento para uma via eleitoral de Lula em 2022 e não levar a força expressa no 29 de maio adiante, a centrais sindicais como a CUT deveriam unificar todos os trabalhadores do sistema Petrobrás contra as privatizações e em defesa de todos empregos, denunciar a perseguição e exigir de todos sindicatos petroleiros o repúdio à perseguição aos grevistas da PBIO.




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