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Metroviários no #OcupaBrasilia | Construir um comitê de base dos metroviários

quarta-feira 17 de maio de 2017 | Edição do dia

As grandes greves de 15 de março e 28 de abril sacudiram o país e mostraram que a classe trabalhadora continua presente e que seus métodos históricos, como as greves, os piquetes e os atos de rua, são a melhor forma para derrubar as reformas, que são cada vez mais rejeitadas pelo povo e pelos trabalhadores, assim como o governo ilegítimo de Temer de conjunto.

Elas também mostraram que os trabalhadores do transporte público, como os metroviários, são fundamentais para que uma greve geral seja bem sucedida porque, quando param, contribuem para a participação de milhões de trabalhadores que não poderiam aderir, seja pela falta de organização em seu local de trabalho ou pela traição das direções sindicais pelegas.

Mas a força que os metroviários possuem vai além de sua capacidade de ser os piqueteiros da classe trabalhadora. Os metroviários têm uma longa tradição de luta, com um sindicato forte e reconhecido, e tem muito a acrescentar na organização da luta contra as reformas, em todos os seus aspectos, e não somente nos momentos mais diretos de luta.

As centrais sindicais em unidade convocaram um grande ato em Brasília no dia 24 de maio contra as reformas. Esse ato promete ser um novo capítulo no enfrentamento ao governo Temer e, apesar de ser insuficiente diante do tamanho dos ataques, pode ser um importante ponto de apoio para a construção de um plano de lutas real, que articule os lutadores em seus distintos locais de trabalho para construir uma nova greve geral, mas dessa vez uma que dure até a derrubada de Temer e todas as suas tentativas de descarregar a crise nos ombros dos trabalhadores.

Mas esse plano de lutas não pode ficar nas mãos das centrais sindicais como a Força Sindical ou a CUT e a CTB, pois elas não querem realmente barrar as reformas mas sim utilizar a força das manifestações a favor de seus projetos políticos, seja ele a manutenção do imposto sindical que financia os sindicatos traidores ou a defesa do Lula 2018 como a salvação da pátria que ele ajudou a enterrar.

Para que possamos derrubar as reformas é necessário a criação de comitês de luta contra as reformas, comitês que sejam capazes de organizar a base dos trabalhadores e do povo pobre contra as reformas e que vá além da mera pressão parlamentar para negociar esse ou aquele ponto da reforma. A primeira ação que temos é construir o ato em Brasília e a greve geral, começando por pressionar as centrais para mobilizarem a base e fretarem centenas de ônibus para lotarmos Brasília.

TODOS PARA BRASÍLIA DIA 24/05
O Sindicato irá disponibilizar ônibus para irmos à Brasilia. Caso tenha interesse, entre em contato conosco.
Aguiar 99313-5878
Daphnae 95428-1163
Guarnieri 98206-1566
Francielton 98573-6101

Começa nossa campanha salarial

Estamos entrando em campanha salarial, e o Metrô de SP e o governo de Geraldo Alckmin, em consonância com as propostas de corte de direitos trabalhistas do governo federal, quiseram primeiro aumentar nossa jornada, e agora querem retirar conquistas em relação a hora-extra, adicional noturno, plano de saúde, além da periculosidade de toda manutenção. Para além da ameaça de privatização, que se concretiza a cada dia com a licitação ganha pela empresa Liderança para operar as bilheterias de todas as linhas, a começar pela Linha 5.

O ataque aos direitos conquistado das categorias organizadas é também uma forma de atacar a todos os trabalhadores, retirar direitos e nos enfraquecer enquanto classe para as próximas batalhas. Por isso, é fundamental nossa aliança com outras categorias e com a população e o combate conjunto às reformas de Temer, pois se passam essas reformas o Metrô e Alckmin estarão mais fortalecidos para retirar nossos direitos.

Por isso, é fundamental a organização desde a base, num comitê que sirva como ponto de apoio na campanha salarial, permitindo que se articule a luta contra as reformas com as lutas locais do Metrô, como a questão da periculosidade, da intrajornada, da privatização das bilheterias, buscando a articulação com outras categorias e dando força para enfrentar esses ataques que nada mais que são a expressão local dos ajustes fiscais que querem que sejam aplicados em massa no país através das reformas.

Venha debater conosco!
Reunião do Movimento Nossa Classe metroviários dias 29/05, segunda-feira, às 16h e 30/05, terça-feira, às 11h
Local: CCSP em Vergueiro




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