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Como resultado do aumento dos impostos, São Paulo já registra gasolina custando R$ 4,39

Ronaldo FilhoProfessor da rede estadual do RJ

sexta-feira 21 de julho de 2017 | Edição do dia

Aumento de combustíveis de Temer mal aconteceu e já gerou transtornos para a população de São Paulo. A FIESP reagiu soltando novamente seu pato, mas na realidade quem pagará por essa conta serão os trabalhadores.

Logo após o aumento dos impostos PIS/Cofins anunciados por Temer, os postos de combustíveis trataram de aplicar o aumento sobre a gasolina que, em algumas regiões da cidade como no jardins, foi de R$ 3,99 em média para R$ 4,39, o diesel terá um aumento de até R$ 0,21 e o etanol que está R$ 3,39 como na bela vista.

Isso já é o suficiente para gerar um impacto imediato no já alto custo de vida, mas o que preocupa são as consequências que viram nos próximos dias. Aumentar combustível significa aumentar amplamente o custo de vida dos trabalhadores, pois o preço está embutido em todas as mercadorias, principalmente nos alimentos, e será repassado pelas empresas, levando a muitos aumentos abusivos.

O plano do governo de aumento dos impostos já havia sido sinalizado como inevitável por Henrique Meirelles no final de junho, mas ainda não estava claro onde seria aumentado. A preferência pelos combustíveis faz parte do plano de jogar a crise sobre os trabalhadores e livrar os capitalistas e suas empresas, pois uma saída para o tal rombo seria cobrar impostos devidos por elas e taxar as grandes fortunas. Mas com grande cinismo, Temer ainda diz que a população irá entender o aumento, como se ele tivesse apoio popular.

É provável que este não seja o único aumento. A única certeza é que do governo de Temer não virá nada a favor dos trabalhadores e tudo será feito para garantir o lucro dos patrões e o pagamento da dívida pública.




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