Informações das quais tem beneficiado a defesa da família Bolsonaro em caso da ALERJ, teriam sido dadas por um agente da ABIN comandante a área do Centro de Inteligência Nacional.
sábado 12 de dezembro de 2020 | Edição do dia
Imagem: Uol
Em mais um capítulo da história de corrupção do caso Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, há indícios que a Agência de Inteligência Brasileira esteja fazendo vista grossa para o caso, inclusive, de porte de informações privilegiadas teria orientado a defesa de Flávio diante dos processos acusatórios.
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Em matéria lançada pela Revista Fórum as informações e relatórios produzidos pela Abin que tem ajudado Flávio Bolsonaro na defesa seria de autoria de Marcelo Araújo Bormevet, agente da Abin desde Setembro de 2019, e que comanda a área do Centro de Inteligência Nacional.
O mais curioso é que nas redes sociais Marcelo se caracteriza como 100% patriota, conservador e Cristão e interage com os filhos do presidente Bolsonaro, especialmente com Carlos. Nas redes sociais como Twitter, Marcelo é claramente um apoiador do governo Bolsonaro, compartilhando temas e materiais produzidos por apoiadores de Bolsonaro:
Esse é mais um dos casos de como a classe trabalhadora não pode confiar nas instituições. Bolsonaro com o seu discurso de um indivíduo de “fora da política tradicional”, na verdade reproduz uma grande hipocrisia e demagogia, que alimenta cada vez mais sua base próxima.
A Abin é um órgão chave para a repressão, espionagem e perseguição estatal, e nas mãos de Bolsonaro serve também para a proteção de seu próprio clã familiar, com o mesmo objetivo o governo interviu na Polícia Federal, outro braço repressivo e golpista do Estado.
Esse novo escândalo mostra a tamanha hipocrisia bolsonarista e que seu autoritarismo, ao mesmo tempo que serve para defender banqueiros, latifundiários e todos os ataques do governo contra os trabalhadores, como a reforma tributária, também tem o objetivo de blindar sua família, que há décadas parasitam e enriquecem com a corrupção.
