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Com seu negacionismo, Bolsonaro diz que escolas nunca deveriam ter fechado

Durante posse do militar Eduardo Pazuello no Ministério da Saúde, neste quarta, 16, Jair Bolsonaro segue com seu negacionismo e critica o fechamento das escolas durante a pandemia.

quinta-feira 17 de setembro de 2020 | Edição do dia

Foto: Pablo Jacob / Agência O Globo

Durante a cerimônia de posse do general Eduardo Pazuello como ministro da Saúde nesta quarta-feira (16), Bolsonaro seguiu com seu negacionismo atacando o fechamento das escolas durante a pandemia.

Bolsonaro voltou a criticar governadores e prefeitos pelo fechamento, lavando as mãos como se não fosse culpado pela crise na educação causada durante a pandemia. "Não tínhamos por que fechar as escolas, mas as medidas restritivas não estavam mais nas mãos da Presidência da República. Por decisão judicial, elas competiam exclusivamente aos governadores e prefeitos. Lamento. Somos o país com o maior número de dias em lockdown nas escolas. Isso é um absurdo", disse ele.

Veja aqui: Bolsonaro efetiva Pazuello no Ministério da Saúde nesta quarta-feira.

Mas Bolsonaro nada fez para garantir testes massivos para que a quarentena necessária tivesse sido realizada de maneira efetiva e racional. Muito pelo contrário. Desde o início, negou o impacto que a pandemia poderia causar no país, usou da mesma para atacar e extinguir direitos da classe trabalhadora, e agora o país já chega ao patamar de mais de 133 mil mortes, com 13,3% de desemprego.

Por outro lado, mesmo com a medida do fechamento das escolas, governadores e prefeitos também não garantiram uma quarentena racional e nem o acesso a grande maioria dos estudantes para o ensino EAD, e agora estão impondo um retorno às aulas sem segurança sanitária, colocando em risco a vida dos filhos da população mais vulnerável e que mais sofreu com os resultados dessa pandemia.

Veja aqui: Os efeitos da pandemia da COVID 19 na educação na América Latina.

O governo segue se colocando ao lado dos interesses dos lucros de poucos, atacando os direitos da classe trabalhadora e a juventude durante essa crise sanitária.




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