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RIO DE JANEIRO | Com nova medida, governo do Pezão dificulta acesso nas escolas públicas

O Governo do Rio de Janeiro começa o ano de 2018 com mais um ataque à educação pública. Desta vez, implementando medidas que na prática vão inviabilizar a matrícula de milhares de jovens nas escolas públicas.

terça-feira 23 de janeiro de 2018 | Edição do dia

O Governo do Rio de Janeiro começa o ano de 2018 com mais um ataque à educação pública. Em documento divulgado em meio às festas de fim de ano, as superintendências de Planejamento e Integração das Redes e de Gestão das Regionais Pedagógicas comunicam aos diretores e coordenadores regionais das escolas do Rio de Janeiro que, a partir de fevereiro, deverão cumprir com novos procedimentos de matrícula e transferência dos estudantes, não sendo permitido em hipótese alguma a adoção de listas de espera ou aceitação de documentação antecipada.

Isso significa na prática uma redução drástica da oferta de vagas nas escolas estaduais do Rio de Janeiro, o que fere abertamente o direito de matrícula de milhares de jovens em todo o Estado.

Muitas famílias e estudantes serão obrigados a acamparem em frente a escolas durante horas e horas para que possam chegar mais cedo na fila de matrícula para poder garantir vaga para estudar. E como as vagas são poucas e não atendem a demanda, muitos jovens ficarão sem ter o direito de estudar.

Tudo isso em meio a uma das maiores crises da educação que o Estado enfrenta, com a completa destruição de instituições de ensino público, como a UERJ, nos mostrando que a educação pública enquanto direito da população está longe de ser uma das prioridades do governo de Pezão (PMDB).

Enquanto o Rio de Janeiro, assim como outros estados, está sendo completamente desmontado, as centrais sindicais fingem viver no país das maravilhas e não mobilizam suas bases para uma greve geral da educação que pudesse reverter essa situação. É preciso transformar todo o descontentamento da população que mais carece dos serviços públicos como educação, saúde, transporte em mobilização ativa contra esses ataques.




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