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16.1 PARADA LGBT CAMPINAS | Coletiva de imprensa sobre a 16.1 Parada LGBT de Campinas

No final da tarde do dia 28 de Julho, aconteceu a coletiva de imprensa sobre a segunda parada LGBT a ser realizada em Campinas. Após a absurda repressão e a coleta dos relatos da violência policial ao término do primeiro evento, a comissão organizadora da parada decidiu em conjunto a realização de uma segunda parada como forma de resistência e resposta de que a violência não iria nos silenciar. A temática será: “Contra a repressão, Trans não se caralão”.

Marie CastañedaEstudante de Ciências Sociais na UFRN

sexta-feira 29 de julho de 2016 | Edição do dia

Durante a coletiva, as meninas que representavam a organização comentaram da razão da realização de uma nova parada, do significado político que se situava em torno dela. Outra coisa comentada inicialmente foi o eixo da nova parada a ser realizada que seria o de visibilidade das mulheres LGBTs, dando bastante visibilidade as Trans, Travestis, Lésbicas e as mulheres bissexuais e a violência diária que essas populações sofrem.

Segue o vídeo da declaração oficial da associação

Após essa declaração, foi perguntado e comentado também sobre como seria a violência diária que elas sofriam e como a repressão que ocorreu após o final da última parada estaria relacionada com uma ofensiva de Jonas Donizzete (PSD), prefeito de Campinas, em cercear os espaços culturais e de juventude da cidade, com vários exemplos desde o carnaval no início do ano até a repressão a batalha de rap na sexta-feira passada.

Nisso cada uma colocou um pouco de sua experiência pessoal enquanto LGBT e depois concluíram colocando um pouco do que significa esse governo da prefeitura e como de fato existe uma ofensiva repressiva para acabar com esses espaços de vivência na cidade.

Para concluir foi questionado sobre a organização da parada, a expectativa que havia de público e a própria segurança da parada. Então elas comentaram que a expectativa de público é inclusive maior diante do absurdo que ocorreu da última vez e sobre a segurança que desde a última parada, como a prefeitura foi contrária à sua realização e quis proibi-la, a segurança da última parada foi feita pelos próprios LGBTs, pois cada um cuida do outro e seria assim que aconteceria, pois nas nossas vidas é assim. Falou-se também da intenção de haverem diversas intervenções artísticas culturais, para se fazer uma bela parada em resposta ao que ocorreu na última.




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