O número de pessoas mortas no naufrágio ocorrido na última quarta-feira na costa egípcia aumentou para 50 segundo equipes de resgate.
sexta-feira 23 de setembro de 2016 | Edição do dia
De acordo com fontes responsáveis pela segurança, os corpos foram levados para um prédio das Forças Armadas localizado no porto de Rashid, no Mar de Mediterrâneo, e a cerca Según fuentes de seguridad, los cuerpos fueron trasladados a un edificio de las Fuerzas Armadas situad kilomêtros ao norte do Cairo.
As fontes disseram que entre os mortos havia um menor de idade egípcio e cidadãos sudaneses e somalis.
A embarcação com entre 400 e 600 emigrantes a bordo, partiu de um ponto entre as cidades de Rashid e Baltim, onde a costa não está povoada e apresenta terreno difícil, com áreas secas e lagoas, na região delta do rio Nilo.
Até o momento, foram resgatados vivos 164 passageiros do barco, em sua maioria egípcios, sírios e de várias nacionalidades africanas.
Entre os emigrantes se encontravam quatro marinheiros que foram detidos. Desta área partem barcos que levam emigrantes ilegalmente, principalmente, para a costa italiana.
O número de emigrantes que tenta sair do Egito com destinos às costas europeias aumentou nos últimos meses. Até julho de 2016, o Egito havia se tornado, depois de Líbia, o segundo país em saída de emigrantes que se jogam para o mar, segundo a Organização Internacional de Migrações (OIM).
Esse novo número do horror que a crise migratória provoca, é conhecido, em simultâneo, com as últimas notícias da Agência de Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) que aponta para 2016 como o ano com o maior número de mortes de refugiados que tentam cruzar o Mediterrâneo.
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