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Crivella | Centenas de profissionais da Saúde do RJ protestam contra os absurdos cortes de Crivella

Os agentes de saúde, agentes comunitários de saúde, médicos e enfermeiros fizeram um ato hoje (30) para protestarem contra a demissão em massa de funcionários e contra o projeto de precarização da saúde pública que o bispo vem implementando no município.

terça-feira 30 de outubro de 2018 | Edição do dia

Crivella quer descontar a conta da crise nas costas de trabalhadores e trabalhadoras, da população negra e pobre, mas será nas ruas que podemos impor que sejam os capitalistas que paguem por essa crise que os trabalhadores não criaram. Há a necessidade de unirmos as lutas dos servidores da saúde e dos agentes públicos de saúde contra os cortes e as demissões, com a luta do conjunto da juventude e trabalhadores para barrar as reformas de Temer e as que Bolsonaro pretende fazer ainda esse ano.

O município decidiu eliminar 239 equipes de agentes de saúde, entre 184 de Saúde da Família e 55 dentistas, a economia esperada com a extinção de 1400 postos de trabalho é de R$ 160 milhões. O corte de verbas na atenção básica de Santa Cruz, uma das áreas mais carentes da cidade é de 32%, a UPA desse mesmo bairro segue com os salários atrasados, bem como de outras regiões cariocas como as UPAs de Sepetiba, Paciência, Engenho de Dentro, Magalhães Bastos, Madureira, Costa Barros e Vila Kennedy.

O estudo do Sindicato dos Médicos mostra que também haverá cortes expressivos nos hospitais, como por exemplo R$ 73 milhões a menos pro Hospital Ronaldo Gazzola em Acari, Zona Norte do Rio, e menos R$ 53 milhões para o Hospital Souza Aguiar, no Centro.

O prefeito que se elegeu demagogicamente, falando que cuidaria da população carioca, mais uma vez mostrou de que lado está quando o assunto é a saúde da população pobre e trabalhadora do município do Rio de Janeiro. Crivella anunciou cortes de verbas na área básica da saúde o que corresponde na prática a demissão de milhares de funcionários e agentes públicos de saúde, além de precarizar ainda mais a vida da população pobre do Rio.

O bispo reacionário Marcello Crivella mostrou mais vez sua face racista e anti-trabalhador, cortando verbas da saúde que atendem e assistem famílias de trabalhadores e trabalhadoras negras nas UPAs, nas Clínicas da Família e Hospitais públicos. Crivella já havia indicado seu caráter racista impedindo o samba da pedra do sal e a manifestação de cultura negra na cidade, além disso propôs a pintura da fachada da favela da Rocinha para “embelezar a favela” e esconder todos os problemas sociais que os moradores de lá convivem cotidianamente.




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