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CHILE MOBILIZAÇÃO 26M | Policiais impedem marcha estudantil cercando as ruas e reprimindo

Como um verdadeiro "estado de sítio" estão as ruas de Santiago, assim os denunciam centens de estudantes secundaristas e universitários que convocaram uma nova marcha pela educação gratuita, a desmunicipalização e contra a reforma do governo.

sábado 28 de maio de 2016 | Edição do dia

Polícias de todas as unidades e licenças mobilizadas, em todas as partes. Assim é o panorama nesta nova marcha estudantil convocada, principalmente, pelos estudantes secundaristas. "Carabineros não estão deixando marchar pela alameda, nem sequer pela calçadae está desviando os estudantes para que não se reunam todos", denunciam os jovens.

Com carros de água, "gambás", ônibus, e inclusive helicópteros, estão nas ruas do centro de Santiago, especificamente no setor do Los Héroes, em que os estudantes do Liceo Aplicación, Liceo Amunátegui e Universidade Alberto Hurtado se reuniram para dirigir-se para a praça Itália. O panorama deste último lugar é exatamente igual. Estudantes o comparam com a repressão e a quantidade de policiais presentes no dia 4 de Agosto de 2011, e denunciam que o contigente policial é o mesmo que tinha o ex presidente Piñera para reprimir as mobilizações pela educação gratuita.

No setor da praça Itália e Parque Bustamante a situação é a mesma. Dezenas de policiais que estão realizando controle de identidade e inclusive já detiveram e levaram um estudante por isto. Os jovens denunciam que o governo junto a policia não está permitindo que se manifestem livremente, pois é tanta repressão que mesmo os milhares de estudantes não se podem juntar e permanecem dispersos em distintas partes.

A altura da Vicuña Mackenna com a rua Báron Pierre, um "gambá" bateu em um carro. Os estudantes e a população por ali denunciam a prepotência e violência com que Carabineiros estão atuando nesta jornada.

A convocatória estava fixada para as 10 horas na praça Itália, sem embargo, os estudantes mesmo que não conseguissem marchar, reunisem todos e manisfestassem em resposta a desproporcional repressão. De todas as maneiras, são milhares de estudantes que insistem em seu legítimo direito de manisfestar-se. Estudantes universitários da Universidade do Chile, Usach, Universidade Alberto Hurtado, Universidade Central, ex Pedagógico, entre outras instituições, se juntaram de forma igual, em apoio aos secundaristas e em unidade por suas demandas.




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