sexta-feira 14 de setembro de 2018 | Edição do dia
Como denunciamos aqui, a policial Katia Sastre, que ficou conhecida após assassinar um jovem negro durante uma tentativa de assalto e ser condecorada por Márcio França, está concorrendo ao cargo de deputada federal e fez do vídeo em que baleava o jovem sua propaganda eleitoral.
Apesar do uso do vídeo em que mata o jovem ter sido parcialmente proibido pelo TRE-SP, a PM continuou utilizando o mesmo vídeo em sua página nas redes sociais. Na televisão, segue utilizando o fato como sua principal bandeira de campanha, e fez nova versão do vídeo em que apenas a parte onde atira foi removida, dizendo em seguida que "no país da impunidade e da violência, a justiça proibiu o vídeo da PM Sastre, que enfrenta um ladrão armado na porta da escola. Não é novela, que dá pra escolher o fim."
Ou seja, a policial - que ainda se apresenta como "mãe", tentando gerar um sentimento de apoio feminino - segue proclamando seu assassinato como o ponto alto de seu "currículo".
Frente a isso, o candidato a deputado estadual pelo Movimento Revolucionário de Trabalhadores (MRT), Marcello Pablito, que é também trabalhador do bandejão da USP e fundador do grupo Quilombo Vermelho, foi ao local onde a PM assassinou o jovem negro para denunciar essa barbárie. Veja o vídeo de Pablito abaixo: