O presidente do Banco Central, Campos Neto, é citado na lista dos bilionários e políticos que possuí offshores em paraíso fiscal e sonegarem impostos.
segunda-feira 4 de outubro de 2021 | Edição do dia
Em reportagens Pandora Papers a serem publicadas em diversas mídias, 1897 nomes são investigados pelas empresas offshores, criadas para dribles fiscais e até para ocultar patrimônio. Entre os nomes citados está o presidente do Banco Central. Segundo a reportagem, Campos Neto teve duas offshores, sendo que a última delas só foi encerrada em agosto do ano passado.
O texto não cita diretamente nenhuma suspeita de crime de evasão fiscal, mas aponta que o presidente do BC pode ter desrespeitado regras do Código de Conduta da Alta Administração Federal e da Lei de Conflito de Interesses.
A mesma publicação também aponta a existência de uma offshore, empresas abertas no exterior, normalmente em paraísos fiscais, do ministro da Economia, Paulo Guedes. No caso de Guedes, de acordo com a publicação, a empresa Dreadnoughts International continuava ativa até 28 de setembro, com o ministro como controlador.
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