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Brasil depois do golpe é tema de debate da calourada da FEUSP

Lutar em defesa da educação no contexto pós-golpe é o tema de debate na Faculdade de Educação da USP próxima segunda (6), contando com a presença de Diana Assunção (Esquerda Diário, MRT e Secretaria de Mulheres do Sintusp), Eduardo Suplicy (PT), Lisete Aleraro (Professora doutora de pedagogia da USP), Ana Mello (do Fórum Municipal de Educação Infantil de São Paulo) e Nany Lira (educadora da creche da USP).

sábado 4 de março de 2017 | Edição do dia

Como parte da programação de calourada da Faculdade de Educação da USP, organizada pelo Centro Acadêmico Professor Paulo Freire em conjunto com outros estudantes do curso, acontece na próxima segunda, dia 6, o debate "O Brasil depois do golpe: organizar a resistência pela educação". A mesa contará com a presença de nomes de peso da política e da luta pela educação no país.

A discussão buscará abarcar os efeitos do golpe institucional que o Brasil viveu em 2016, principalmente no âmbito educacional, procurando delinear saídas para barrar os ataques, que se já vinham acontecendo antes do golpe, após ele se aprofundam cada vez mais, com PEC 241, reforma do Ensino Médio e diversas políticas adotadas pelo governo Temer.

Na USP o cenário não é nada diferente. A reitoria e o governo tucano do Estado avançam no projeto de privatização da universidade. Elitista e racista, a burocracia universitária - formada por membros da golpista FIESP, burocratas donos de empresas terceirizadas que colocam os negros pra entrar na universidade pelas portas dos fundos do trabalho precário e toda sorte de acadêmicos com supersalários - se recusa a debater cotas raciais e quer passar agora a "PEC do fim da USP", que nada mais é do que uma série de medidas que vão destruir pouco a pouco a USP pública, gratuita e de excelência.

O que pretendem aprovar com isso é o congelamento dos salários de professores, trabalhadores e também dos benefícios dos estudantes (já em falta), além de abrir precedentes para permitir a demissão de um contingente de 5 mil funcionários, o que concretamente significaria o fechamento de mais vagas nas creches, a privatização dos bandejões, a desvinculação do HU, enfim, tudo o que a reitoria vem tentando fazer há anos.

A atividade acontecerá às 20 horas, no auditório da faculdade. Para mais informações, verificar o evento do Facebook que segue neste link.




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