A equipe de Bolsonaro já começou seu próximo ataque às universidades, mapeando os mandatos dos reitores das universidades federais.
quarta-feira 31 de outubro de 2018 | Edição do dia
ilustração: Maurenilson Freire/CB/D.A PRESS
Um claro plano para escolher o próximo Reitor, com um foco decisivo em destruir totalmente a luta dos estudantes, e massacrar e colocar um fim em todo o Movimento Estudantil que se coloca contra todos os ataques. E hoje ainda mais contra tudo de ruim que Bolsonaro representa.
Sabemos que não é de hoje que as Reitorias já atuam fortemente contra qualquer demanda democrática, punindo estudantes que lutam para que a universidade esteja a serviço dos trabalhadores e do povo pobre, por cotas étnico-raciais, e contra o desmonte da universidade pública, que já vinha enfrentando cortes brutais por conta da PEC do teto de gastos implementada no governo Temer, que congela os gastos com saúde e educação, um ataque diretamente à permanência estudantil, e uma série de medidas que precarizam a vida dos trabalhadores como o congelamento de contratações de funcionários, diminuindo o quadro e sobrecarregando os que ficam. Enquanto isso os reitores recebem supersalários.
E com o governo do Bolsonaro esses ataques se aprofundarão muito mais, para acabar com nosso direito mínimo de se manifestar contra todas as misérias que estão colocadas, e contra esse projeto excludente de universidade.
Hoje o que mais estão sendo ameaçadas são nosso métodos de luta, os sindicatos, o movimento estudantil, e tudo isso porque é a única coisa que daria uma resposta concreta e seria capaz de barrar essa extrema direita que quer nos esmagar. Nossa mobilização, de estudantes junto com trabalhadores, seria capaz de impor que os capitalistas paguem pela crise. Precisamos que a CUT a CTB e a UNE convoquem comitês de luta em cada local de trabalho e estudo para massificar a luta contra Bolsonaro e seus ataques à educação.
