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Iphan, Bolsonaro e Havan | Bolsonaro perseguiu e demitiu funcionários do Iphan que fiscalizavam obras da Havan

Em discurso na Fiesp, Bolsonaro admitiu que perseguiu e “deu ordens” para demitir funcionários do Iphan por interditar obras de uma loja da Havan. A loja é de um de seus maiores aliados, Luciano Hang, também conhecido como “Velho da Havan”.

quinta-feira 16 de dezembro de 2021 | Edição do dia

Bolsonaro admitiu em discurso na Fiesp que perseguiu e demitiu funcionários do IPHAN(Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) por interditarem obras de uma loja da Havan.

O IPHAN é o órgão que tem por competência obras de relevância histórica para o país e teria interditado as obras desta loja por terem em seu solo vestígio arqueológicos de civilizações que teriam vivido no local, artefatos com potencial relevância.

Bolsonaro fez piada com o fato de não saber o que significa e nem do que se tratava o IPHAN, tendo dito: “Liguei pro ministro da pasta (responsável pelo Iphan), e perguntei ‘que trem é esse?’ Porque eu não sou tão inteligente como meus ministros”.

Após tomar conhecimento do que era o órgão, Bolsonaro tratou de mostrar novamente sua faceta autoritária e perseguidora, [...] “Explicaram para mim, tomei conhecimento, ‘ripei’ todo mundo do Iphan. Botei outro cara lá, o Iphan não dá mais dor de cabeça pra gente.

A Havan é uma das lojas de Luciano Hang, o “Véio da Havan”, um dos aliados e fiadores políticos de Bolsonaro, que passou a ser figura conhecida após a eleição do mandatário de Brasília. Hang tal qual Bolsonaro é uma figura detestável, que se orgulha de coagir e assediar trabalhadores.

Leia também: Bolsonaro chega ao pior índice de rejeição do seu mandato, alcançando 55% de reprovação




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