Bolsonaro, que já se mostrou várias vezes entusiasta do nazifacismo, participou, na manhã desta quarta-feira (16), na Rússia, de cerimônia em homenagem a soldados soviéticos que derrotaram a Alemanha Nazista na segunda guerra mundial.
quarta-feira 16 de fevereiro de 2022 | Edição do dia
Foto: MAXIM SHEMETOV / POOL / AFP
Como parte de sua agenda internacional, Bolsonaro vai à Rússia com a justificativa de tratar da questão dos fertilizantes russos usados no agronegócio brasileiro. Entretanto, essa visita é parte de sua relocalizaçao internacional num momento de decadência política de Bolsonaro. O presidente brasileiro busca apoio do reacionário Putin, que utiliza deste encontro com Bolsonaro para provocar Biden.
Dentre os compromissos na Rússia, Bolsonaro teve que participar desta cerimônia em que fez entrega de flores no monumento conhecido como “túmulo do soldado desconhecido". Este monumento foi erguido em nome dos soldados do exército vermelho que lutaram e derrotaram os nazistas e que foram mortos sem identificação durante o confronto.
O representante máximo da extrema direita racista brasileira, o reacionário e anticomunista, acabou sendo obrigado a participar desta cerimônia. O presidente já teve vários escândalos em que fez referência e se mostrou um entusiasta do nazifacismo, como quando se reuniu em 2021 com a alemã neta de minsitro das finanças de Hitler, a nazista Beatrix von Storch.
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Bolsonaro no Brasil é reivindicado por células nazistas, que tiveram um crescimento durante seu governo. Exemplo disso foi em 2004, quando Bolsonaro então deputado, mandou uma carta para sites neonazistas em que dizia que eles eram a razão de seu mandato
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