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Bolsonaro dá aumento para sua base de policiais no DF, enquanto quer cortar para R$ 200 auxílio emergencial

Assim como já havia sido durante a reforma da previdência, enquanto para os militares e policiais um acúmulo de privilégios, para os trabalhadores um arrocho das condições de vidas.

terça-feira 26 de maio de 2020 | Edição do dia

Bolsonaro sancionou a lei que autoriza o aumento salarial dos policiais civis e militares e dos bombeiros militares do DF na noite da sexta-feira, 22. A lei não concede os reajustes salariais, mas abre caminho para a correção dos valores.

De acordo com o Ministério da Economia, o reajuste de 8% tem custo estimado de R$ 505 milhões por ano. A proposta prevê o reajuste para carreiras custeadas pelo Fundo Constitucional do DF.

A medida era uma promessa de Bolsonaro ao governador Ibaneis Rocha (MDB-DF) feita no fim de 2019. Ela também era um dos obstáculos para a sanção do projeto de socorro aos Estados e municípios.

O socorro financeiro de R$ 60 bilhões aos entes deve ser sancionado com veto, segundo anunciou Bolsonaro, ao artigo sobre reajustes ao funcionalismo público até 2021, o que afetaria as categorias de segurança do DF.

Enquanto para beneficiar sua base social de policiais e militares Bolsonaro não poupa recursos, para os milhões de trabalhadores afetados pela crise sanitária e econômica, a política do presidente é cortar para R$ 200 o já insuficiente auxílio emergencial. A hipocrisia de que não há recursos, ou que os R$ 600 dão uma "vida boa" nas palavras de Guedes, só vale para os trabalhadores, para sua base social o governo está disposto a abrir os cofres.




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