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ATAQUE BOLSONARISTA | Bolsonaristas invadem assembleia de professores aos gritos de “Viva Pinochet”

Um grupo de apoiadores do Jair Bolsonaro (PSL) invadiu uma assembleia de professores do Sindicato Nacional de Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe) em Santa Catarina. Os apoiadores se disseram policiais a paisana que foram acompanhar a assembleia. Entre eles estava Emilio Dalçoquio, empresário dono de frota de caminhões e apoiador de Bolsonaro e a pessoa que grita palavras em apoio ao ditador Pinochet.

quinta-feira 1º de novembro de 2018 | Edição do dia

Como pode se ver no vídeo abaixo, o empresário que financiou a greve de caminhoneiros e ameaçou queimar caminhões que não entrassem na greve, disse frases como “Eu defendo Pinochet porque ele matou quem tinha que matar”. Durante a ditadura de Pinochet foram mais de 40 mil pessoas torturadas e mais de 3 mil mortas. O mesmo empresário é apoiador fervoroso de Jair Bolsonaro, que também defendeu a tortura em diversos momentos e exaltou Brilhante Ulstra um dos líderes da tortura no país. Em vídeo já xingou professores universitários de “comunistas de merda”.

Além disso, os apoiadores bolsonaristas que invadiram assembleia de professores se disseram várias vezes em favor do projeto “Escola sem Partido” que foi adiado ontem na Câmara de Deputados para ser vetado semana que vem. O projeto coloca uma verdadeira mordaça em professores e alunos, além de proibir debates de política, gênero e sexualidade nas salas de aula. Uma professora eleita deputada, após a vitória de Bolsonaro e com seu apoio, incentivou alunos à gravarem vídeos que falassem mal de Bolsonaro. Em tamanha hipocrisia a mesma vai dar aula com camiseta de Bolsonaro.

É preciso que professores e estudantes lutem contra os ataques bolsonaristas que ocorreram durante as eleições e continuam após a vitória do reacionário candidato do PSL. Os sindicatos de professores ligados à CUT e a CTB continuam sem organizar a luta contra a extrema direita e o projeto “Escola sem Partido”, bem como a maior entidade estudantil do país, a UNE. É preciso se organizar desde já nos locais de trabalho e estudo, com comitês contra o Bolsonaro para barrar o avanço da extrema direita.




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