Em busca de uma maior taxa de lucro, grandes empresários procuram precarizar a classe trabalhadora retirando todos os seus direitos a ponto de chegar a níveis extremos de perversidade.
quarta-feira 16 de janeiro de 2019 | Edição do dia
Imagem: G1/ Reprodução
Esta é a situação de inúmeros bolivianos que estão no Brasil, que em busca de ter uma vida mais digna, acabam se sujeitando a níveis de trabalho que chegam a escravidão.
Esta situação foi o que aconteceu em Carapicuíba em São Paulo, mas também é presente em muitos lugares da região de São Paulo. Neste caso, eles trabalhavam mais de 14 horas por dia em troca de comida e moradia, inclusive uma destas oficinas de costura clandestina usava igrejas como fachadas. A situação chega ao absurdo de que, mesmo assim, os bolivianos deviam para os aliciadores.
Uma denúncia e um boletim de ocorrência fez com que a policia fosse até as confecções clandestina. Quando chegaram lá, encontraram quatros bolivianos trabalhando em costura, num lugar de trabalho que também servia para moradia precária. O dono da oficina na sua tentativa demagógica de negar a condição humilhante que estavam os bolivianos, fez uma seguinte declaração absurda ’’Eu dou tudo para eles, alimentação, todas as coisas".
Num outro ponto de Carapicuíba, a oficina ilegal estava em uma casa com placa de aluguel pendurada na entrada. Os carros dividiam espaço com maquinas de costuras e muitas roupas e tecidos espalhados. De acordo com a investigação, depois de até 14 horas de trabalho, as pessoas seguiam para os fundos, onde havia uma especie de alojamento, em condições precárias.
Um dos principais responsáveis que fazem com que os imigrantes que chegam no Brasil a estarem nesta situação humilhante, são os grandes empresários e o governo que impõe a miséria para estes trabalhadores em defesa dos seus lucros e com um pretenso discurso de nacionalismo. Esta situação apenas se agrava com a eleição de Jair Bolsonaro, quando este junto com o Trump tirou o nome do Brasil no programa de imigrantes da ONU.
