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ATO CONTRA TEMER | Ato relâmpago no Rio de Janeiro contra o governo golpista de Temer termina com defesa cega do governo Dilma

Nessa segunda-feira (23), um ato “relâmpago” foi divulgado pelas redes sociais se colocando contra o governo golpista de Temer. A concentração do ato começou às 18 horas na Cinelândia, no centro da cidade, chegando ao seu ápice a reunir até 300 pessoas, e logo foi tomado pelos microfones do carro de som da CUT e pelas organizações que compõem a Frente do Povo Sem Medo.

terça-feira 24 de maio de 2016 | Edição do dia

Vários dirigentes sindicais da CUT discursaram seguidamente, e a maioria do conteúdo das falas girava entorno do retrocesso que o golpe representa face ao “avanço de conquistas sociais” nos últimos 13 anos de governo petista. Citaram o fechamento de ministérios, de embaixadas e a entrega dos nossos recursos minerais ao imperialismo pelo governo Temer, e chegaram até a falar em incendiar o país com uma greve geral e com ocupação de terras improdutivas para derrubar o governo golpista e colocar Dilma na presidência novamente. Sobre nada os dirigentes da CUT disseram de um governo que iniciou os cortes nas áreas sociais, que entregou nosso pré-sal à multinacional Shell junto com José Serra (PSDB) e que dias antes do golpe passou a lei antiterrorismo, com o objetivo de reprimir os movimentos sociais e o direito de manifestação.
A própria CUT, ao chamar para incendiar o país com uma forte mobilização da classe trabalhadora, não realizou nenhum combate sério para conter o golpe institucional que estava em curso, impulsionando atos festivos e sem nenhuma crítica aos ajustes do governo PT, contando o fiasco que foi o dia de paralisação nacional contra o golpe, impulsionado pela sindical, pois para o PT é prejudicial ser uma oposição combativa ao governo golpista, preferindo ser uma “oposição responsável” e possuir novamente a confiança da burguesia para poder reaplicar seu projeto político de conciliação de classes.
O MTST chamou à unidade da esquerda contra o governo golpista e que o momento exige uma forte mobilização nas ruas. A corrente interna do PSOL, o MÊS de Luciana Genro, apareceu no ato levantando sua política de “eleições gerais”.
O MRT, organização que impulsiona o Esquerda Diário, é contra o governo golpista de Temer e defende como saída para a crise política a imposição, pela luta da classe trabalhadora, de uma nova Constituinte que substitua a atual Constituição de 1988, pactuada com os militares, e que elimine, por exemplo, os altos privilégios para os políticos e juízes, que todo juiz seja eleito pelo povo e que haja de fato um controle da população sobre o todo-poderoso e igualmente golpista Poder Judiciário.




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