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ATO CONTRA O RACISMO | Ato no Rio por Justiça a Beto entra no Carrefour, fecha o mercado e libera funcionários

Centenas de manifestantes estiveram no Carrefour na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, para exigir justiça após o brutal assassinato de João Alberto por seguranças do Carrefour em Porto Alegre na madrugada desta sexta (20).

sábado 21 de novembro de 2020 | Edição do dia

Imagem: Reprodução Twitter/ Marcelo Adnet

Os manifestantes pararam a operação dos caixas durante a manifestação, que instalou uma barricada de pneus na entrada após aproximadamente 1 hora e meia em que os manifestantes estiveram no interior da instalação. O supermercado não voltou a abrir no dia de hoje.

Um homem realizou também uma intervenção e os manifestantes gritaram palavras de ordem como "sem justiça, sem paz", "contra o Carrefour racista" e foram até a sessão de carnes para fechar os caixas, em uma referencia ao refrão da música de Elza Soares: “a carne mais barata do mercado é a carne negra”.

Em todo o país, manifestações foram até a porta dos supermercados Carrefour exigindo justiça. Atos ocorreram em Porto Alegre, Campinas, São Paulo capital, Belo Horizonte e outras capitais que são expressão da revolta contra a morte de Beto. Também nas redes sociais houve enorme fluxo de mensagens exigindo justiça.

Leia Mais: Revolta negra: Veja imagens dos atos por justiça por João Alberto ao redor do país

Não foi a primeira vez que o Carrefour realiza uma covardia racista contra os negros. Em agosto desse ano o mercado deixou corpo de trabalhador morto estendido no chão de loja aberta por mais de 3 horas.

A partir da manifestação, o mercado parou seu expediente e os funcionários foram liberados por exigência dos presentes. Estiveram no ato integrantes do movimento negro, de favela, movimentos sociais e partidos de esquerda. O Quilombo Vermelho esteve lá e o Esquerda Diário gravou um vídeo ao vivo:

É preciso lutar por justiça, e enfrentar o bolsonarismo racista, Mourão, que diz que “não existe racismo no Brasil”, e toda a corja golpista como Dória, que faz demagogia, mas é defensor de uma política policial contra os negros e trabalhadores. Os atos antirracistas do país demonstraram reação ao crime bárbaro que tirou a vida de João Alberto.




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