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Na tarde de hoje, esta sendo convocado em Santo André, uma intervenção artística que leva o nome “Contando os corpos até a Legalização do Conselho LGBT de Santo André”, e busca denunciar a homofobia, lesbofobia e transfobia que mata lgbts a cada 28h no Brasil. por grupos de pessoas LGBTs ocorrerá intervenção artística.

segunda-feira 16 de janeiro de 2017 | Edição do dia

Impulsionada e encenada por pessoas LGBTs e apoiadores, a intervenção acontecerá no Paço Municipal de Santo André, às 15h e buscara denunciar com sacos pretos na cabeça, as inúmeras mortes causadas pela intolerância e discriminação, em anos que seguem a bater recorde de casos de homicídio.

A ONG ABCD’S registraram no ano passado 146 denúncias de homofobia e transfobia na Região, sendo mais de 70 destes números de violência física ou psicológica contra pessoas trans. Desde o início de 2016, foram notificados 132 assassinatos de homossexuais no Brasil, conforme informação divulgada pela Secretaria de Direitos Humanos.

Entre os desdobramentos da homofobia na vida da população trans, de lésbicas e gays, estão à violência física e psicológica, a exclusão do mercado de trabalho e por vezes na própria casa e família, o que ocorre também com nas escolas, desencadeando um elo de opressões e exclusões para essa população. Conforme ressaltou Virgínia. “Um exemplo foi o último crime de ódio, em que a mãe matou o próprio filho por conta da intolerância”, disse.

Nós da Faísca - Anticapitalista e Revolucionária estamos atuando e construindo junto a outros grupos e ativistas LGBTs, a criação do Conselho LGBT em Santo André e a exigência de políticas públicas que atendam as necessidades da população.

Seguiremos denunciando os políticos da ordem, a Igreja e o Estado como responsáveis por estas vidas que se perdem como parte de sua omissão. Temos clareza que um Conselho consultivo e atrelado ao mesmo Estado que produz dessa LGBTfobia, não levará a uma profunda transformação social que possibilite combater a desigualdade e à repressão sexual.

Lutemos por um Plano de Emergência de Combate à LGBTfobia e ao transfeminicidio.




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