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SECUNDARISTAS CAMPINAS | Ato em Campinas mobiliza centenas contra a Reforma do Ensino Médio

Hoje (05), os estudantes de Campinas se mobilizaram contra a Reforma do Ensino Médio, e ocuparam novamente às ruas, para mostrar que vamos lutar por educação pública, gratuita e de qualidade, para todos, até o fim.

quarta-feira 5 de outubro de 2016 | Edição do dia

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Os estudantes das escolas do centro e periferias de Campinas, se concentraram às 8h no Largo do Rosário, e saíram às 9:15 pela Glicério, com palavras de ordem que expressavam o descontentamento com a situação das escolas, mas também, uma sede por melhorias no ensino público e avisos que vai ter luta.

“Reforma veio quente, nóis já tá fervendo,
Temer veio quente, nóis já tá fervendo,
Quer desafiar? não tô entendendo,
Mexeu com meu ensino, você vai sair perdendo!
Estudante, é tudo de luta,
Funcionário, é tudo de luta,
e o professor? é tudo de luta
Fica preparado que a Reforma nóis derruba!”

A Reforma que veio quente

Imposta pelo governo de Temer, e outros golpistas, a reforma que já está em vigor por medida provisória, e que não demorou para reformular a LDB, traz profunda modificação no currículo escolar, na qual, abre portas para a privatização, demissão de professores e deslocamento de alunos para outras escolas, além de precarizar e desestruturar ainda mais o ensino.

Já Alckmin que não fica para trás quando se fala em educação, vem apoiando a reforma, e não fica tímido ao deixar claro que esta escancara espaço para a reorganização que barramos ano passado, mas que sorrateiramente desde o começo do ano fechou diversas salas e se passava “despercebida”.

Assim, a educação pública que por anos já vinha sofrendo cortes pelo governo do PT, e agora quer ser extinta pela Reforma do Ensino Médio e a PEC 241, com apoio de golpistas e empresários, nos afasta cada vez mais das universidades públicas e posicionamentos críticos ou mesmo da ciência, pois não é atoa que querem tirar a obrigatoriedade de Sociologia, Filosofia, Artes Educação Física, Física, Química etc, e em troca, oferecer um técnico sem nenhuma qualidade, provocando uma base curricular pouco proveitosa e oferecendo mão de obra barata para os patrões.

Logo, fica o chamado nacional a todos estudantes, professores e trabalhadores da educação, para que nos unamos contra a reforma e os diversos ataques em nossos direitos. Que lutemos assim como em junho de 2013 e as ocupações de mais de 200 escolas em SP, mostrando que temos força, e que se preciso, incendiaremos o país para as lutas.




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