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ZONA NORTE DE SÃO PAULO | Ato com quase mil alunos e professores fecha vias em São Paulo

quinta-feira 8 de outubro de 2015 | 19:21

Alunos das escolas Leme do Prado, Castro Alves e Barão, se organizaram por meio de redes sociais e grêmios estudantis para concretizar um ato contra a reorganização de Herman e Alckmin, no último dia 7 de outubro as por volta das 7 da manhã. Esta manifestação, que reuniu em torno de mil pessoas, partiu do protagonismo dos estudantes que contou com a ajuda de alguns professores e pais.

Esta manifestação ocorreu no contexto dos ataques contra educação, tanto a nivel estadual com o PSDB, como a nível federal com o PT. Estamos atravessando um período de reação protagonizada pela juventude contra o sucateamento da escola pública. Os alunos se perceberam sujeito políticos e tomaram a frente do movimento. Diversas escolas terão uma mudança para ciclo único ou, simplesmente, fecharão suas portas aos alunos em 2016.

O ato começou em frente ao colégio Leme do Prado, na Avenida Imirim, partiu pela Avenida Engenheiro Caetano Alvares e, a partir daí, estudantes do Castro Alves se somaram a Manifestação. Rumaram para o Colégio Castro Alves, e deste ponto, seguiram então ao Meirelles, percorrendo a Avenida Imirim. Chegando ao Meirelles, os alunos da manifestação pediram que somasse ao ato os alunos desta escola. Os alunos do Meirelles se incorporaram ao ato e o tornou enorme a partir deste momento. Foi incrível o empoderamento e protagonismo juvenil, os professores e pais foram coadjuvantes neste processo.

O ato seguiu a Avenida Imirim, Afonso Schimidt para ir até o Colégio Barão. Deste colégio seguiu até o Capitão. Perfazendo um longo ato que passou por Santana até a Casa Verde. Boa parte do ato se dispersou depois de um caminho tão longo, mas mesmo assim, alunos do Capitão, se somaram aos manifestantes restantes e seguiram caminhando com um numero de 200 alunos.

Os alunos conseguiram alcançar o objetivo de mostrar sua indignação para a comunidade e na mídia, haja visto que o ato foi relatado no R7, G1, SPTV e Jornal Hoje. Com toda a dificuldade de um protagonismo inicial ,por parte dos alunos secundaristas e comunidade, percebe-se a garra, a disposição, que a grande mídia não pôde ignorar!

Nós, Professores, devemos tomar pra si essa luta!!!

Esta é uma luta que diz respeito não apenas a estudantes e comunidade, mas também, a nós professores. Devemos nos organizar nos locais de trabalho e exigir que a Apeoesp gire todo o seu aparato a favor desta luta. Não podemos permancer na inércia, pois é mais que óbvio que a luta por uma condição digna de trabalho!

Perdemos a batalha na greve contra o arrocho salarial, porém não podemos recuar a um ataque que visa fechamento de escolas , superlotação de salas, realocação de professores e alunos, demissão de professores categoria "o", perda de aulas de professores categoria "F" e uma desorganização na vida profissional dos efetivos. Não podemos mais aceitar esse sucateamento da educação pública!

Basta de corte de verbas do governo federal e estadual! Devemos nos organizar em atos regionais, com a comunidade e construir um grande ato no dia 15/10 , dia dos professores em frente ao Palácio dos Bandeirantes, como também formar uma grande Assembléia da Apeoesp ,no dia 29/10 , no vão livre do Masp, com a comunidade, pais, profissionais da educação e setores que vão contra o sucateamento da escola pública!

Basta de humilhação e arrocho contra nós trabalhadores e a população trabalhadora em geral, que os ricos paguem pela crise!!!




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