[VÍDEO] Com boneco enforcado em árvore, em clara alusão aos homens negros assassinados, o ato em Porto Alegre hoje (21) contou com "homens de bem" vociferando barbaridades e vestidos de Ku Klux Klan em pleno Parcão.
quarta-feira 21 de abril de 2021 | Edição do dia
Parcão, 21 de abril, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil.
Homens "de bem", vestindo verde e amarelo, vomitam negacionismo no Parcão contra o "fantasma do comunismo". Uma malta de algumas dezenas vociferam contra qualquer um que tenha um pingo de solidariedade frente às mortes pela Covid. Quando achamos que o fundo do poço foi atingido, o bolsonarismo encontra um alçapão e vai mais fundo. No último ato dessa mesma turma, a patriota que ganhou destaque na mídia foi a empresária que celebrou uma frase nazista diretamente dos portões de Auschwitz. Dessa vez os bolsonaristas vasculharam outro lixo histórico para encenar sua marcha macabra: a racista Ku Klux Klan.
Parece mentira, mas não é. E é muito sério, como se pode ver no vídeo abaixo. Esse troglodita nazista não só ficou gritando que queria o fim do comunismo, como também atrás dele colocou um boneco enforcado em uma árvore, numa clara alusão aos muitos homens negros assassinados barbaramente por organizações supremacistas, como a KKK, e racistas norte-americanos durante décadas. Até hoje essa ideologia supremacista ganha força nos EUA, com Trump a frente, e parece ganhar um eco sórdido em pleno dia de Tiradentes, na capital do Rio Grande do Sul. Veja o vídeo abaixo:
Homem vestido de Ku Klux Klan hoje em Porto Alegre falando que "vai acabar com o comunismo" e um boneco enforcado atrás. Esses são os homens de bem do bolsonarismo. Essa corja racista nojenta tem que acabar!!!!! pic.twitter.com/Jd6gV4jKwL
— O correr da vida quer coragem (@OOorrer) April 21, 2021
Os racistas estão em polvorosa com a condenação do assassino de George Floyd que ontem foi condenado pelas três acusações. Talvez por isso precisam se esconder covardemente sob fantasias abjetas como essas. Mas nós não paramos por aí, vamos combater o racismo e o reacionarismo dessa corja com a força imparável dos negros e negras, trabalhadores, jovens, estudantes, LGBTs e tantos setores que se colocaram em luta nas marchas antirracistas do ano passado.
