×

Absurdo | Assassino, ex-goleiro Bruno é mais um na fila de apoiadores macabros de Bolsonaro

Praticamente admitindo o crime de assassinato da mãe de seu filho, em vídeo, Bruno se compara à Lula, chamando-o de bandido, para fazer demagogia e prestar apoio a Bolsonaro

segunda-feira 17 de outubro de 2022 | Edição do dia

Na semana passada, circulou as redes um vídeo realizado pelo ex-goleiro onde o mesmo declara voto e apoio em Bolsonaro (PL) para a presidência. No vídeo em questão, além de provocações a Lula (PT), Bruno faz uma comparação demagógica e esdrúxula entre Lula e si mesmo, fazendo uma diferenciação entre criminoso e bandido, nas palavras do próprio.

Com um cinismo ímpar, o ex-goleiro que foi condenado pelo assassinato brutal de Eliza Samudio, após a mesma ter um filho com ele. Segundo confissão de um primo do goleiro, Eliza teria sido assassinada de maneira extremamente cruel, sendo esquartejada e jogada aos cachorros.

Um crime de frieza e brutalidade imensuráveis, que Bruno, agora para declarar seu apoio a um reacionário que faz demagogia com a defesa da família, acaba por ele mesmo, de forma inédita a assumir, quando claramente aponta para si mesmo quando se refere à um criminoso.

Bruno é mais uma personagem que engorda a fileira de apoios absurdos à candidatura de Bolsonaro, sendo um exemplo do que há de mais maléfico, asqueroso, misógino, reacionário e violento, que vem, à luz, demonstrar exatamente a qual base política e social o governo Bolsonaro serve, com sua política racista, misógina, homofóbica e de ataque aos pobres.

Nas últimas semanas, estamos vendo a cruzada reacionária avançar contra direitos elementares, como o direito ao aborto legal, seguro e gratuito, para que as pessoas que gestam parem de morrer por abortos clandestinos. Durante os anos de governo Bolsonaro, mas também desde o golpe institucional de 2016, articulado pelo Judiciário e tutelado pelos militares, surgiram com mais força Damares, Bolsonaros, que odeiam os trabalhadores, os estudantes, as mulheres, os negros, os indígenas e os LBGTIQPA+.

Por isso, contra a violência de gênero, perpetuada por esses setores reacionários, é urgente lutar nas ruas contra eles e seus ataques, como a reforma trabalhista, a reforma da previdência, a reforma administrativa e os cortes, com uma luta unificada em cada local de estudo e trabalho, pelo direito ao aborto e pela revogação de todas as reformas. É essa unidade que pode derrotá-los, não a aliança com Alckmin, FIESP e FEBRABAN, com fazem Lula e o PT, que em 12 anos de governo não legalizaram o aborto e garantiram isso aos evangélicos, que hoje são base de Bolsonaro, com a Carta ao Povo de Deus.




Comentários

Deixar Comentário


Destacados del día

Últimas noticias